Dudu Pelizzari fala sobre filme com Paulo Gustavo e sua nova peça

Publicado em 01/08/2018 17:22
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Texto/Entrevista: André Leite Suzano | Edição: Matheus Henrique Menezes

Dudu Pelizzari, que teve sua ascensão após participação na novela “Malhação” e desde então não parou mais, se prepara para ter um ano incrível na dramaturgia. Além de uma participação no filme “Minha Vida em Marte” onde contracenará com Monica Martelli e Paulo Gustavo, o ator acumula um longa metragem e uma peça de teatro com estreia marcada ainda para o segundo semestre.

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A última aparição de Dudu na TV foi no reality “Dancing Brasil” com apresentação de Xuxa Meneghel na Rede Record, de onde saiu como semifinalista. Em entrevista exclusiva para o Observatório dos Famosos, o ator comenta sobre a honra de trabalhar com Paulo Gustavo e muito mais. Confira:

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O filme “Os Homens São de Marte e É Pra Lá Que Eu Vou”, lançado em 2014, foi considerado uma das maiores bilheterias daquele ano. Mais de dois milhões de pessoas foram conferir os erros e acertos da hilária Fernanda, na comédia romântica. O sucesso foi tão grande que a obra teatral e cinematográfica acabou virando série no canal GNT, do grupo Globosat, rendendo três temporadas. Como surgiu o convite para você participar da sequência dessa produção de sucesso?

O convite veio através da irmã da Mônica, a Susana, que é diretora do filme também e escreveu com ela a segunda parte da peça. Logo após contatos com a produtora de elenco a qual eu faço parte, consegui garantir o papel — eu já havia participado de um teste para o primeiro filme faz 5 anos — e conseguir um espaço nesse filme agora foi muito legal. Estou muito feliz com o projeto.

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Paulo Gustavo, Dudu Pelizzari e Monica Martelli (FOTO: Reprodução/Instagram)

Você já havia contracenado com Mônica Martelli ou Paulo Gustavo, antes?

Eu nunca tinha contracenado com o Paulo e nem com a Monica, mas eu sempre os admirei muito mesmo. Quando eu estava gravando “Carinha de Anjo” no SBT, conheci a Clarice Niskier, que é uma das poucas e poucos artistas que encontraram suas peças da vida (peças que se identificam e mudam sua trajetória na arte), porque ela está há 10 anos em cartaz com “Algo Imoral” e a partir desse momento eu passei a observar artistas que haviam encontrado suas peças da vida: o Paulo com “Minha Mãe é uma Peça” e a Mônica com o “Minha Vida em Marte” fazem parte deste seleto time. Estar ao lado deles e poder aprender com eles atuando foi incrível para mim.

 

◘ As gravações já acabaram? Como é atuar ao lado de dois ícones do humor brasileiro – Paulo Gustavo e Mônica?

Atuar com Monica e Paulo foi uma experiência única. A sinestesia dos dois é algo gritante, eles trabalham há anos juntos, e a forma que eles lidam com a direção é surreal. Eles possuem uma cumplicidade cênica incrível, poder beber um pouco desta energia dos dois foi formidável e eles são de uma simplicidade e generosidade ímpar. Os dois são muito talentosos! Já trabalhei com pessoas que não tinham a metade do talento deles e não eram um terço do que eles são quando o assunto é generosidade e humildade. Foi um trabalho inspirador!

 

Esta é a primeira vez que você atua em uma comédia? O que você pode nos contar sobre o seu personagem no filme “Minha Vida em Marte”? Você se envolverá com algum dos personagens principais?

É a primeira vez que faço uma dramaturgia cômica, esse personagem é muito legal: no primeiro filme a Fernanda (personagem de Mônica) conta as historias de uma mulher solteira; e já no segundo filme ela retrata a vida de casada e as crises de um relacionamento. Meu personagem nesta sequência do sucesso “Os homens são de Marte e é pra Lá que eu Vou” é um professor de hidroginástica que faz uma passagem rápida na vida da Fernanda mas mesmo assim ela se apaixona por ele loucamente e a partir daí passa a questionar-se sobre o seu casamento.

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Dudu Pelizzari em ‘Malhação’, ‘A Fazenda’, ‘Dancing Brasil’ e ‘Carinha de Anjo’ (FOTOS: TV Globo; Record TV e SBT)

Você já atuou em peças que exploravam a nudez, fez filmes de sucesso como “Carandiru”, já atuou em novelas ao público teen e ao público infantil e recentemente se aventurou no reality “Dancing Brasil” de onde saiu como semifinalista. Como ator, existe alguma vertente da arte a qual nunca explorou? Existe algum projeto que você ainda almeja fazer?

Verdade, eu consegui me envolver em várias vertentes: já fiz Carandiru, novela infantil que foi a “Carinha de Anjo”, fiz “Malhação” que era pro público teen, participei de um reality de dança, várias peças de teatro… Olha eu não consigo apontar em uma coisa só, acho que o meu maior desejo será sempre viver de arte, poder continuar exercendo a minha profissão. Eu dou aulas numa agência e acabei de montar uma empresa de produtos veganos. Eu quero fazer papéis marcantes, fazer TV, cinema… eu quero fazer arte sempre, esse é o meu objetivo.

 

◘ Sobre os projetos que ainda realizará em 2018, Eduardo conta:

Além do filme da Mônica, eu vou estrelar num filme chamado “Ana” do Heitor Dhalia e a partir de 10 de Agosto inicio na peça “O Louco e a Camisa” no Teatro Renaissance.


 

“O Louco e a Camisa tem texto do argentino Nelson Valente e está em sua nona temporada na cidade de Buenos Aires, além de já ter ganhado os palcos de outros países como Chile, Espanha, França, Portugal e Estados Unidos. Sucesso de público e crítica, reestreia com elenco nacional e direção de Elias Andreato. O Louco e a Camisa, conta a história de uma família marcada por seus valores distorcidos, pela violência que a mãe sofre diariamente por parte do marido e pelo preconceito que o filho vive por não se encaixar nos padrões impostos a ele. Ao decidir reunir a família para apresentar seu namorado, a irmã coloca todos em situação limite. E assim, os segredos mais íntimos de cada um se revelam. Um drama familiar para rir e chorar”.

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