Ausente

Alfonso Herrera do RBD, expõe bastidores, trauma e explica por que recusou fazer parte da turnê da banda

O artista deu uma entrevista ao El País

Publicado em 29/03/2023 15:00
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Só se fala em RBD! A banda Rebelde tem shows agendados  no Brasil e com ingressos esgotados. A febre que acompanha essa turminha arrasta milhares de fãs. No entanto, Alfonso Herrera, o Miguel do Rebelde, não está na turnê, para tristeza de muitos fãs e a explicação foi dada pelo próprio artista. 

Em entrevista ao El País, o mexicano decidiu se explicar novamente sobre o motivo pelo qual não participou dos shows, além de expôr uma suposta exploração sofrida pelo grupo. “Sei que [a turnê “Soy Rebelde”] será um sucesso enorme e não desejo a outra coisa além de coisas boas a todos eles”, começou dizendo ele, ao ser questionado sobre sua ausência nos shows. “Foi difícil porque assinamos um contrato cedendo os direitos do personagem da novela, da imagem deles e de tudo que foi explorado em termos de merchandising. Não vimos um único centavo”. 

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O cantor também destacou um show feito para mais de 60 mil pessoas e o valor irrisório que ele e seus companheiros receberam. “Eu tinha 23 ou 24 anos e via a cara dos meus colegas em todos os lugares vendendo biscoitos, chicletes, sucos, cadernos, tênis, lápis e nada… A emissora de televisão dona desse projeto [Televisa] não foi justa e não é questão de dinheiro, tem a ver com a questão de trabalho. Fizemos um show no Coliseo de Los Angeles com 63 mil pessoas, por exemplo, e eles me pagaram 18 mil pesos por isso”, o valor equivale a pouco mais de R$ 5 mil nos dias atuais.

RBD (reprodução)

Para encerrar o episódio ocorrido no Brasil e que vitimou três fãs, ainda é muito presente na memória do artista, traumático e eles precisaram se unir muito para enfrentar aquela triste situação. “Compartilhamos coisas que ninguém sabe e nós seis estivemos lá em momentos alegres e em tempos difíceis, como no Brasil, quando três pessoas morreram pisoteadas em uma sessão de autógrafos, em 2007. Até hoje tenho um pouco de medo quando vou a um lugar onde tem muita gente. Estávamos sozinhos e nos apoiamos porque não tínhamos apoio psicológico para lidar com essa situação. Foi muito difícil. Anos depois voltamos ao Brasil, reencontramos os parentes e eu conheci o pai de uma das meninas que perdeu a vida. Aquele acontecimento me marcou de uma forma muito profunda e, por mais que eu tente dar a volta por cima, ele ainda está lá”.

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