Saúde

Hana Khalil debate a necessidade da capacitação de profissionais da saúde com Marcela Mc Gowan

No segundo episódio de seu videocast, a influenciadora traz à tona a importância da ginecologia ser inclusiva para pessoas trans.

Publicado em 24/10/2022 16:38
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No segundo episódio de seu videocast, a influenciadora traz à tona a importância da ginecologia ser inclusiva para pessoas trans. Com o intuito de trazer à tona o debate sobre a capacitação dos profissionais da saúde, Hana Khalil recebeu para o segundo episódio do seu videocast, Subversa, a ginecologista e obstetra, Marcela Mc Gowan.

Em um bate-papo super descontraído, elas conversaram sobre como o âmbito da ginecologia necessita ser mais inclusivo para pessoas trans. “A gente criou todo um sistema em uma lógica de gênero e, cada vez mais, isso não vai fazer sentido.O atendimento na ginecologia foi estruturado e baseado em cima do gênero. Eu entendo o lance da ginecologia natural tentar resgatar algo que foi roubado das mulheres cis, mas há um problema que é um discurso que vem associado com o feminino para a sociedade”, explica Marcela.

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Ambas concordaram que, em algum momento, a forma de atendimento dessa área da saúde vai precisar mudar e se adaptar para atender homens e mulheres trans, mas que não vai ser fácil, devido às crenças de alguns médicos. “Tem muito conservador na medicina ainda”, diz Hana.

Além disso, Marcela falou sobre a misoginia que tem na ginecologia, por ser uma profissão que tem, em sua maioria, homens cuidando da saúde de mulheres. “Eu acho que é um lugar de sub-julgamento do corpo feminino. De homens trans também, mas na maioria das vezes feminino”, completa a médica.

Como dito antes, a medicina e todos os outros âmbitos, não só no Brasil como em todo o mundo, ainda não estão preparados para receber pessoas trans. A medicina, em geral, precisa ser algo mais integrativo, que foque nas pessoas, sabendo que elas têm uma história, e também dê atenção para o emocional de cada um.

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