Caso Djidja Cardoso: entenda por que ex-namorado foi preso

Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja, foi detido em nova fase de investigação da morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido

Publicado em 07/06/2024 21:43
Por Em Off
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O imbróglio envolvendo a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, parece estar longe de ter um fim. Nessa sexta-feira (7), o ex-namorado da moça, Bruno Roberto, e o coach Hatus Silveira foram presos em nova fase da investigação do trágico caso. Além deles, dois funcionários da clínica veterinária suspeita de fornecer cetamina à família de Djidja também foram detidos.

Na última segunda-feira (3), Bruno Roberto foi ouvido pela polícia e, logo no dia seguinte, foi a vez de Hatus Silveira prestar depoimento. De acordo com a Rede Amazônica, o ex-namorado de Djidja afirmou à polícia que havia se afastado da seita e da família da ex-sinhazinha após ter sido alertado por um médico sobre os perigos do uso da cetamina.

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Bruno chegou a ter, inclusive, uma tatuagem com o nome da seita, mas, ao se afastar de Djidja, teria coberto o desenho feito em homenagem ao grupo religioso. “Ele disse que efetivamente tinha feito a tatuagem durante um dos encontros que foi feito na casa dos investigados, onde eles firmaram compromisso de todos realizarem essa tatuagem. Vi que ele já havia remarcado a tatuagem com outra por cima“, declarou o delegado Cícero Túlio.

De acordo com as investigações, o ex-namorado de Djidja estava em sua casa no dia em que ela foi encontrada morte. Inclusive, teria sido ele a pessoa a informar à polícia sobre o ocorrido. Bruno Roberto é suspeito de ter abandonado o carro da ex-sinhazinha em uma avenida de Manaus, logo após a morte da moça. Porém, sua defesa alega que o veículo foi largado no local depois de uma pane mecânica.

Já o coach Hatus Silveira, durante depoimento à polícia sobre sua relação com a família de Djidja, o profissional afirmou que a ex-sinhazinha do Boi Garantido já chegou a aplicar cetamina nele, sem o seu consentimento. De acordo com o discurso do rapaz, ele teria sido convidado para ir à casa da família Cardoso, pois eles tinham o interesse de voltar a treinar.

Vale acrescentar que Hatus se dizia personal trainer de Djidja, mas a Associação dos Profissionais de Educação Física e Atividade Motora (Apefam) afirmou que ele não tem registro para exercer a profissão. Ao chegar à residência, o coach afirmou que Cleusimar [mãe de Djidja] o teria oferecido cetamina, mas ele negou.

Nesse dia que eu fui lá, tinha sete pessoas sentadas na sala, com uma tv escrito ‘Cartas de Cristo’. Quando passei por lá, a ‘dona Cleu’ falou ‘você tem que usar isso, você tem que sair da Matrix’. Eu falei que conhecia esse tipo de droga e que não ia usar”, contou Hatus. Após isso, o coach afirmou que estava na cozinha conversando com o irmão de Djidja, quando ela o drogou. “Eu estava de costas e chegaram com a agulha e aplicaram em mim. Muito rápido. Eu falei ‘Não faça isso’. Eu fiquei tonto por uns 15 minutos”, relatou.

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