Com R$ 63 milhões de faturamento em 2023, a Escola AUVP vai se tornar um banco.

De acordo com Raul Sena, CEO da AUVP, a escola está em processo de bancarização.

Publicado em 11/03/2024 08:11
Por Em Off
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Com faturamento de quase R$ 70 milhões por ano, a escola de investimento AUVP tem cerca de 20 mil alunos e está em processo de bancarização. As negociações estão avançadas para que, em breve, a empresa amplie seus serviços e ofereça, além de uma plataforma de investimentos própria e cursos de formação, um banco próprio para atender toda a população brasileira.

A escola de investimentos, fundada em 2020, tem uma metodologia própria e conduz pessoas que não conhecem sobre o mercado de investimento a se tornarem investidores dentro e fora do país. A empresa garante que, por meio de conhecimento especializado, é possível alcançar a sonhada liberdade financeira, mas destaca que não se trata de uma “uma promessa de dinheiro fácil” e sim uma oportunidade de aprendizado para quem deseja ingressar e ter sucesso na área.

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Com essa fórmula, a AUVP conseguiu criar a própria plataforma de investimentos em parceria com a Órama DTVM e agora quer dar passos ainda maiores, oferecendo conta internacional, cartão de crédito, criptomoedas e conta corrente no Brasil.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), o número de brasileiros investindo em produtos financeiros vem aumentando e a perspectiva é que essa trajetória continue em alta. O percentual passou de 31% da população, em 2021, para 36% em 2022, resultado de um acréscimo de 8 milhões de brasileiros, totalizando aproximadamente 60 milhões de investidores no país. Para 2023, a projeção é de uma nova alta de 5%.

Atenta a esse mercado, a escola de investimentos fortalece sua metodologia para atrair novos alunos e identifica novas oportunidades de crescimento na área, com a abertura de um banco que atenderia investidores e também clientes em geral com foco nas classes A e B, conforme explica seu fundador, Raul Sena, conhecido no mercado como ‘Investidor Sardinha’.

Considerado o maior influenciador independente do Brasil pela ANBIMA, Sena explica que para ter sucesso na área de investimentos é preciso ter conhecimento. Outro diferencial é saber entender e diferenciar cada perfil de investimento. Neste sentido, a AUVP faz uma avaliação prévia de todos os interessados em ingressar nos cursos ministrados pela escola.

“O processo seletivo da AUVP nos ajuda a identificar alunos que realmente estejam dispostos a aprender e a levar a sério os ensinamentos obtidos, já que abrimos apenas uma turma por mês”, explica o fundador. “A análise de perfil não cobra nenhum conhecimento prévio. O que queremos é saber se o futuro investidor está alinhado com os nossos propósitos e objetivos de longo prazo”, acrescentou.

Para além da escola, Sena também fundou a Consultoria AUVP que hoje tem mais de R$ 1 bilhão em ativos sob aconselhamento.

Ser financeiramente independente foi o que motivou Raul Sena a buscar conhecimento sobre investimentos ainda na adolescência. “Como a maioria dos brasileiros, eu não tive educação financeira. Meus pais eram bem intencionados, me criaram com carinho e me ensinaram tudo o que podiam. Mas, sobre dinheiro mesmo, nada. Os dois eram endividados e sempre foi um trauma para mim ver o fim do mês chegar e o desespero no olhar da minha mãe”, relembrou.

O primeiro contato de Raul com o assunto sobre investimentos foi com o livro “Segredos da Mente Milionária” aos 16 anos; ali começou a investir dinheiro em investimentos horrorosos oferecidos por bancões.

Antes disso, o jovem nunca tinha escutado ninguém falar sobre o tema. Aos 19 anos, descobriu a bolsa de valores e desde então, nunca mais parou de investir. “Perdi muito dinheiro, mas sou um homem teimoso, então decidi estudar por conta própria e aos 25 anos me tornei independente financeiramente.”

Com o sucesso de seus negócios e a renda que gera passivamente com os investimentos, o empresário afirma que não precisaria mais trabalhar, mas entendeu que seu novo objetivo seria ensinar o que aprendeu para permitir que mais pessoas se tornassem financeiramente livres como ele. “O dinheiro compra o poder de dizer não e é essa a mentalidade que o brasileiro precisa ter”, concluiu Raul Sena.

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