Ex-CEO e ex-diretora da Americanas são considerados foragidos da Justiça

Os dois ex-dirigentes, agora considerados foragidos, são investigados em fraude que gerou um rombo bilionário nas Americanas

Publicado em 27/06/2024 16:41
Por Em Off
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Alvos da Operação Disclosure, deflagrada na madrugada desta quinta-feira, 27, no Rio de Janeiro, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, ex-diretores das lojas Americanas não foram encontrados e são considerados foragidos. Por conta disso, Miguel Gutierrez, ex-presidente-executivo (ex-CEO), e Anna Saicalli, ex-diretora da varejista, devem ter seus nomes incluídos na lista vermelha de procurados pela Interpol.

Ambos os ex-diretores das Americanas se encontram fora do Brasil e por isso não foi possível que a Polícia Federal cumprisse os mandados de prisão emitidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro contra eles. A Operação Disclosure investiga a participação dos dois ex-dirigentes da varejista em uma fraude fiscal bilionária, de cerca de R$ 25,3 bilhões, que fez com que as lojas Americanas pedissem a recuperação judicial.

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As investigações da fraude bilionária nas Americanas é fruto de um esforço empreendido em conjunto pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com a colaboração da atual diretoria da Americanas. A Polícia Federal informou na manhã desta quinta que, além dos mandados de prisão, 80 policiais federais também buscavam cumprir 15 mandados de busca e apreensão nas residências de ex-diretores no Rio de Janeiro.

O jornalista Anselmo Gois, informou em sua coluna no portal O Globo, que o ex-CEO das Americanas, Miguel Gutierrez, um dos principais alvos da operação deste quinta, vive na Espanha há um ano e que nos últimos dias estaria numa correria muito grande. Mas nada relacionado à operação da Polícia Federal, o que tem feito o ex-CEO se ocupar em seus dias na Espanha são os preparativos para o casamento de um de seus filhos, marcado para acontecer em Madri, no mês de outubro, em festa para 500 convidados.  

Em nota, a Polícia Federal informou que além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, foram determinados pela Justiça o sequestro de bens e valores dos ex-diretores da Americanas investigados em um montante que passa da casa dos 500 milhões de reais. “A investigação revelou ainda fortes indícios da prática do crime de manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, também conhecido como ‘insider trading’, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, poderão cumprir pena de até 26 anos de reclusão”, completa a nota.

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