Homem que tinha 98% do corpo com vitiligo se recupera após divórcio

Caso de cura incomum virou assunto e vem intrigando internautas

Publicado em 23/06/2024 14:26
Por Em Off
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Um caso médico incomum virou assunto e vem intrigando internautas nas redes sociais nesse domingo (23). Tudo começou após veículos de imprensa divulgarem a história de um homem de 54 anos que, após conviver por 14 anos com o vitiligo, se recuperou da condição. O detalhe mais inusitado nessa história foi que o rapaz se curou, um mês após ter se divorciado de sua esposa. 

De acordo com informações divulgadas pelo G1, o industriário conseguiu recuperar cerca de 93% de sua pele. No ano de 2009, o homem que não teve sua identidade revelada, procurou um especialista que o confirmou que o vitiligo pode estar relacionado diretamente com a saúde mental. Depois de uma análise de sua própria vida, ele teve a convicção de que sua ex-companheira o causava diversos problemas ligados a sua saúde psicológica. 

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Dentre eles estão a ansiedade, o nervosismo e a agonia causados pelo excesso de ciúmes e desconfiança da ex-companheira: “O casamento tinha, hoje eu sei, traços de toxicidade”, refletiu o homem, que colocou um fim no casamento, dois anos após tratamento com o especialista.  

“A partir do momento que eu me libertei [os resultados apareceram], mas outros problemas eu tenho que administrar [como a questão dos filhos]. Por isso, ainda tenho manchas nas mãos e pés, que dependem [são resultados] de gatilhos menores e gerenciáveis”, disse. Hoje, o industriário trata o vitiligo com duas medicações e também faz acompanhamento psicológico. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o vitiligo trata-se de uma doença auto imune não contagiosa: “É caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou à ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados”, explica. 

A dermatologista Juliana Neiva seguiu destacando que a doença tem relação direta com fatores emocionais, genéticos e com estados imunológicos. No entanto, a psicanalista e psicóloga Márcia Tolotti ressaltou que, embora fatores emocionais podem acabar desencadeando a doença, o tratamento psicológico não garante o desaparecimento do vitiligo. 

“Pode ser segmentada ou unilateral, quando só se manifesta em uma parte do corpo e também pode atingir o cabelo; ou não-segmentar e bilateral, sua manifestação mais comum, em que afeta os dois lados do corpo e é geralmente marcada por lesões nas extremidades, como pés, mãos, boca”, explicou a médica ao detalhar as classificações da doença. 

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