Homem rasga as notas dos jurados durante apuração de Escolas de Samba

Nos anos de 2012, Tiago Faria invadiu a área onde ficavam os jurados do desfile das escolas de São Paulo causando confusão

Publicado em 14/02/2024 17:41
Por Em Off
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Um fato curioso envolvendo o carnaval ainda hoje é lembrado. Durante a apuração dos desfiles das escolas de samba de São Paulo, no dia 21 de fevereiro do ano de 2012, um grande confusão aconteceu. Na hora da apuração dos votos, integrantes de algumas escolas, inconformados com os resultados, quebraram lixeiras e as grades do Anhembi, causando um prejuízo de R$ 10 mil reais na época.

Porém, o que mais chamou atenção foi um homem chamado Tiago Faria, que era membro da Império de Casa Verde, que pulou as grades e pasmem, rasgou as notas dos dois últimos jurados antes delas ser lidas, fazendo parar a apuração. Na ocasião, os documentos tinham avaliações sobre o quesito comissão de frente.

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Tiago Faria, que era membro da Império de Casa Verde, que pulou as grades e pasmem, rasgou as notas dos dois últimos jurados

Era uma terça-feira, quando tradicionalmente acontece as apurações dos desfiles das escolas de São Paulo. E o dia 21 de fevereiro de 2012, entrou para a história do Carnaval como um fato que não deve se repetir. E não para por aí, no interior do sambódromo, as notas eram rasgadas e na área externa a confusão era ainda maior, pior.

Torcedores que se estavam na avenida danificaram placas, incendiarem um carro alegórico da Escola Pérola Negra. E por fim, integrantes da Vai-Vai, Camisa Verde e Branco, Pérola Negra, Império de Casa Verde, Tom Maior e Gaviões da Fiel foram denunciados pelo Ministério público acusados de por dano ao patrimônio e supressão de documentos.

Dias depois do ocorrido, Tiago Faria em entrevista afirmou que rasgou as notas em forma de protesto. Mas tinha algo que ninguém conseguia entender: como alguém que não era da diretoria da escola de samba conseguiu uma pulseira para participar do evento?

Como resposta ele declarou que havia comprado do lado de fora do sambódromo por apenas R$ 70 reais. Versão não convencida pela polícia e nem mesmo ao presidente da Liga das Escola de Samba de São Paulo, Paulo Sérgio Ferreira.

“Impossível que algum presidente vendesse uma pulseira em um valor tão simbólico desse”, explicou Sérgio. “Porque ele saberia que o problema maior seria de não ter uma pessoa da diretoria na mesa dele, mas uma pessoa desconhecida.”

Faria foi preso e solto alguns dias depois. Dias depois da confusão, a Justiça decidiu absolver os outros 12 acusados pelo tumulto. E no dia 28 de junho de 2013, o juiz Edison Tetsuzo Namba declarou que não houve crime e que os “ânimos se exaltam” em desfiles de escolas de samba, dando a ideia que gerou indignações.

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