Mãe de Matteus Amaral também de declarou preta em processo seletivo

Luciane da Silveira Amaral também usou sistema de cotas para passar em curso técnico na IFFar

Publicado em 14/06/2024 14:41
Por Em Off
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Uma verdadeira bomba caiu no colo de Matteus Amaral, que ficou em segundo lugar no BBB24. Documentos apontam que o namorado de Isabelle Nogueira usou o sistema de cotas e se declarou preto para passar no curso de Engenharia Agrícola do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha. A universidade confirmou a fraude nesta sexta-feira (14), em nota enviada à imprensa.

Agora, a mãe do ex-BBB, Luciane da Silveira Amaral, é acusada de cometer a mesma irregularidade. De acordo com documentos do IFFar (Instituto Federal Farroupilha), ela também se declarou preta no processo seletivo de admissão no curso técnico de AgroIndústria, em 2014.

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Ao EM OFF, a equipe de comunicação da reitoria da instituição confirmou que ela foi aprovada. O documento mostra o nome completo de Luciane, o curso, a modalidade e turno em que ela se matriculou. A IFFar, porém, não informou se a mãe do ex-BBB chegou a finalizar o curso. Matteus, por sua vez, abandonou a faculdade no quinto semestre.

Até o momento, Matteus não de pronunciou sobre a polêmica. Na noite desta quinta-feira (13), porém, circulou nas redes sociais um vídeo em que Luciane minimiza a possibilidade de fraude racial. “Já ouvi dizer que isso aí não dá nada, se eu me declarei negra, sou negra”, diz a mãe de Matteus em um story compartilhado pelo próprio filho no Instagram.

Em nota enviada à revista Contigo! nesta sexta, o Instituto Federal Farroupilha confirmou a fraude. “Em 2014 o estudante Matteus Amaral Vargas ingressou no curso de bacharelado em Engenharia Agrícola oferecido em conjunto com a Unipampa. A inscrição dele foi feita nas vagas destinadas a candidatos pretos/pardos”, apontou a instiruição.

A universidade reforçou, porém, que na época em que Matteus prestou o vestibular, “o único documento exigido para a inscrição nas cotas era a autodeclaração do candidato”. “Assim como em outras instituições federais de ensino, não havia mecanismo de verificação ou comprovação da declaração do candidato”.

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