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Tuka Carvalho, presidente da FM O Dia comenta carreiras internacionais de Anitta, Luan Santana e Gusttavo Lima

Empresário também comentou os desafios por trás do seu podcast BullDogShow

Publicado em 06/04/2023 17:26
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O empresário Arthur Carvalho, mais conhecido como “Tuka”, bateu um papo exclusivo com o jornalista Fernando Berenguel comentando os desafios por trás da direção na rádio FM “O Dia” e dando sua visão sobre o atual momento nas carreiras de Gusttavo Lima, Simaria, Anitta e Luan Santana. O profissional também comentou como vem sendo sua missão por trás do podcast “BullDogShow”, novo programa onde bate um papo exclusivo com cantores, músicos e personalidades.

O profissional tem no seu DNA a paixão pelo empreendedorismo e a visão de negócio na sua genética. Isso começou na família, quando o seu avô, Ary de Carvalho, fundou o Jornal O Dia e teve a gestão passada pela mãe, Gigi de Carvalho – que conduziu com maestria e brilhantismo essa responsabilidade. Já o seu pai, Walter Mattos, criou o Jornal/Portal O LANCE.

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Tuka Carvalho (FOTO: Divulgação)

Nesse meio do caminho, Tuka, começou a sua carreira aos 24 anos, como o responsável pelo artístico e eventos na rádio FM O Dia. Hoje, além de ser o Presidente da FM O Dia, também criou a ARCA A escritório de agenciamento de artistas. Um de seus cases de sucesso foi a gestão de carreira com o cantor romântico Dilsinho. Começou do “zero”, em 2014 e está presente até hoje, em uma carreira que quebrou todos os recordes do pagode e hoje transcende o segmento, se tornando um dos maiores artistas pops do mercado nacional. Atualmente,Tuka é uma das maiores referências no Brasil em ditar tendências e consolidar sucessos no segmento do Pagode e Funk.

1) Segundo a pesquisa Tribos Musicais do Ibope, o rádio tem uma taxa de alcance alta no Rio de Janeiro conquistando 74% da população. Qual você acredita que seria o papel do funk e do samba nisto?

Tuka: “Acredito que a parte principal é a nossa cultura. O Funk e o Samba se fazem muito presente no dia a dia do Rio de Janeiro. Esses 2 segmentos, representam 80%” do nosso player. Nascemos desse jeito, e com adaptações e alguns ajustes, nos mantemos até hoje com esse DNA muito presente na FM O Dia. Acredito que o alcance que temos com a nossa audiência, ajuda a potencializar os gêneros, surgindo novos artistas, ajudando no processo de manter mais tempo em alta que se destaca e assim a “máquina” vai funcionado para todo mundo”.

2-Nas melhores fases de suas carreiras, Anitta e Gloria Groove anunciaram que seus próximos álbuns serão dedicados ao funk. Porque o gênero nunca sai de moda? Você acredita que o funk brasileiro tem condição de competir de igual pra igual com outros gêneros ao redor do mundo como aconteceu com o reggaeton por exemplo? 

Tuka: “Nunca sai de moda porque na minha opinião sempre será o 2ª segmento mais buscado, perdendo apenas para o Sertanejo que geograficamente, é muito difícil de competir. O Funk tem muita personalidade, ritmo, BPMs variados, criatividade, pluralidade… atravessa todos os tipos de classes sociais e faixas etárias… Acredito que seja alguns fatores de nunca sair de moda. Em relação ao Reggaeton, os beats jã são muitos usados mundialmente por diversos produtores. Anitta fez e faz isso muito bem , mas vários artistas da gringa usam em suas produções. Agora, respondendo a pergunta, acho difícil [a internacionalização] porque o Funk é um ritmo regional”.

3-Segundo dados da ConnectMix, Gusttavo Lima conquistou em 2022, seu quinto ano consecutivo como o mais tocado das rádios. E assim como outros dois campeões radiofônicos Luan Santana e Simaria, o astro mineiro estaria segundo apontam jornalistas, investindo numa carreira internacional. Como você vê as rádios brasileiras tocando músicas em espanhol destes artistas? Acha que eles continuariam tendo um alcance tão alto mesmo cantando numa língua estrangeira?

Tuka: “Acredito que o rádio será mais “pontuado” para esses singles estrangeiros, já que o alvo será o público Latino. O mais importante no meu ponto de vista é que o trabalho que deverá ser feito terá que ser para que os fãs daqui não sejam esquecidos. E para isso, vão precisar existir projetos pra sustentar tudo o que ele deixou aqui da sua base de fãs. Luan além de ser um artista completo, tem uma gestão muito séria e inteligente”.

4) A ConnectMix aponta que Marília Mendonça emplacou duas canções no Top 10 das Músicas mais tocadas de 2022. A goiana também segue com frequência no Top 5 das músicas mais reproduzidas no streaming. Você acredita que o fenômeno Marília Mendonça continuará conquistando o país nos próximos tempos? Como explicar sua popularidade mesmo mais de um ano após sua morte?

Tuka: “Marília desbravou com muita coragem um repertório que representava milhares de mulheres em diversos momentos da sua vida. Conquistou tudo isso sendo “gente da gente”. Marília é carismática, verdadeira, dona de uma voz marcante. Isso tudo cativou de um jeito tão profundo e verdadeiro os seus fãs, que mesmo após a sua perda, isso realmente deixou um legado pra vida. Consigo imaginar todos esses sucessos, sendo consumidos por várias e várias gerações”.

6) Qual os maiores desafios de se dirigir uma rádio com programação diária de segunda a segunda? Qual os critérios pra se escolher um artista que tocará? Quais ritmos não podem faltar numa emissora no Brasil?

Tuka: “Os desafios são grandes porque o mundo está girando rápido demais. É preciso estar atento às novas expressões populares, hashtags; ao que está tocando nos bares e eventos e estar atento à música. A alma do rádio é música boa! É disso que sobrevivemos”.

7-Recentemente o Bulldog Cast conversou com nomes grandes do mercado como Ferrugem, Jojo Todynho, Neguinho da Beija Flor e Pocah. Como vem sendo a experiência de entrevistar músicos e famosos? Alguma entrevista que te marcou? Possui algum entrevistado dos sonhos?

Ao lado de WC no Beat nos bastidores do Podcast BullDogShow (FOTO: Divulgação)

Tuka: “Falar com meus entrevistados foi de uma certa forma ‘tranquilo’ porque já os conhecia de longa data, seja pessoalmente ou artisticamente. Nunca havia imaginado um dia entrevistar alguém mas, durante a pandemia eu consumi bastante os podcasts e me veio a pergunta: “por que não ter um?!”. Daí, tudo aconteceu bem naturalmente”.

Todas as entrevistas, são experiências e aprendizados diferentes. Estamos começando uma nova etapa de trazer pessoas mais de fora da cena da música. Acredito que o BullDogShow já tenha uma identidade, mas, não podemos ficar conversando apenas com um único tipo de perfil. O entretenimento hj está muito universal. Vamos experimentar esses novos formatos conteúdos com a ideia de crescimento, aprendizado e evolução. Gostaria muito de entrevistar o Zico e algum produtor da gringa ainda esse ano (nem que eu vá na casa deles! rs)“.

CONFIRA ALGUNS EPISÓDIOS DO BULLDOGSHOW ABAIXO:

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