Carlinhos Maia abre o jogo sobre ódio na internet: ‘Aceitar ser o vilão’

Carlinhos Maia se destaca como um dos maiores influenciadores digitais do Brasil, somando quase 30 milhões de seguidores e, também, milhares de comentários odiosos. Isso porque, junto com toa a fama, o humorista recebeu também o ‘hate’ do público. Entretanto, Carlinhos assume que já lida bem com isso hoje em dia.

Em uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Record, feita na Flórida, EUA, o influenciador abriu o jogo sobre o assunto. “Sabe quando você sente que precisa ir pro mundo?”, refletiu. Carlinhos está fazendo intercâmbio com o objetivo de estudar inglês e investir em novos mercados.

Durante o bate-papo com Tina Roma, o famoso abordou as polêmicas envolvendo sua vida e carreira. Uma das últimas: a acusação de estar envolvido em golpes por conta de um banco digital que ajudou a fundar (ele alega não ter amis relação com a instituição).

“Quando acontece alguma coisa… [Por exemplo,] Caiu o sistema? Eles não querem saber se caiu o sistema, eles vão lá e dizem: ‘O Carlinhos tá roubando o meu dinheiro’. Mas tem todas as minhas contas, eu pago a receita, tudo certinho, [sou] um livro literalmente aberto”, tranquilizou.

Além disso, Carlinhos atribui a fama ruim aos vários projetos que financiou e que fracassaram. “Quando eu me associo a algo que dá certo, as pessoas não dão os créditos. Mas quando qualquer coisa dá errada, [dizem:] ‘Você tá me roubando, você tá tirando o meu dinheiro’.”.

Sobre as polêmicas envolvendo os sites de aposta, o humorista é sincero e assume estar divulgando. “Eu estava em um monte [de sites de apostas] sem ser eu. Pelo menos essa eu assumo, com essa eu estou mesmo. Mas eu estou lá divulgando que isso é um jogo de azar, eu deixo claro, com essas palavras”.

Com tantos motivos para levar hate do público, Carlinhos confessa como lida com o ódio dos internautas e comentários maldosos. “Quem é comunicador tem que emitir a sua opinião. Se toda vez você for ouvir alguém sobre o que é certo e o que é errado, não é você o contador de história, são eles. Então, às vezes, eu tenho que aceitar ser o vilão ou o mocinho, o protagonista ou o antagonista, porque todos os dias tem uma história diferente pra contar.”.

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