Hoje uma doença controlável e com tratamentos, a AIDS já foi sentença de morte no passado. Inclusive, foi o vírus que deu fim a vida do ator Adilson Barros, que pode ser visto fazendo uma ponta em ‘O Rei do Gado’, novela que reprisa atualmente no Vale a Pena Ver de Novo. Com poucas participações na televisão, o artista também fez parte do elenco de Fera Radical.
Formado em Direito e tendo cursado também Artes Dramáticas, Adilson era mais ativo no teatro e no cinema, tendo feito parte de obras como O Pagador de Promessas, Apenas uma Mulher de Negócios, Na Carreira do Divino e Feliz Ano Velho – que lhe rendeu inclusive um prêmio. O ator Paulo Betti, que era amigo de Adilson, chegou a opinar o porquê acreditava que ‘Quibe’, apelido que deu ao artista, não teve mais oportunidades no meio televisivo.
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“Talvez o Quibe não se adequasse, não tivesse saco para esperar, não tivesse disposição para engolir sapos; o fato é que ele não se deu bem. Não se ressentia disso. Nunca tinha fissura de trabalhar na TV. Achava babaca essa fissura”, contou Paulo Betti a Folha de S. Paulo. “Queria fazer filmes. Alegrava-se em saber que eles seriam feitos. Foi dele a ideia de filmar João de Camargo. Pena que não deu tempo”.
Infelizmente, o ator morreu precocemente, em novembro de 1997, aos 50 anos. A morte se deu por deocrrência de complicações da AIDS. Na época, muitos artistas foram vitimados pelo vírus, que ainda não apresentava um tratamento tão eficaz quanto nos dias de hoje. A partida do ator foi lamentada por muitos, inclusive, seu amigo Paulo Betti.