Contratada da RedeTV!, Luciana Gimenez quebra silêncio e expõe assédio grave

Na última quarta-feira (28), a apresentadora Luciana Gimenez fez uma revelação que pegou muitos de surpresa durante sua participação no programa ‘A Tarde É Sua’, de Sonia Abrão. Durante a conversa com a comunicadora, Luciana Gimenez abriu o coração e fez um desabafo intimo, sobre momentos complicados que enfrentou desde a infância até se consolidar em uma carreira como modelo.

Por conta da presença de homens que frequentavam seu ambiente de trabalho, a apresentadora revelou já ter enfrentado situações constrangedoras e nojentas. “Eu trabalhava muito com o corpo, então eu acho que nessa frente foi muito difícil. Eu sofria assédio e e nem sabia que era assédio”, iniciou ela. Na sequência, a mãe de Lucas Jagger ainda relatou que esses casos não aconteceram apenas uma vez, mas sim diversas.

“Cem vezes, não é uma vez. Se eu falar aqui dá vontade de chorar. Cem vezes, de coisas horríveis. E eu não falava. Eu não contava com a minha mãe, porque se eu contasse, ela não ia deixar eu ficar”, confessou. “Eu sofri assédio mais de vinte vezes, mas assédio grave. Eu não vou falar agora, mas foram coisas graves. Estava em uma festinha de criança, minha amiga estava fazendo aniversário, eu fui e deixei meu casaco em um quartinho. Quando eu fui buscar o pai da menina me agarrou. Eu tinha 12, 13 anos”.

Sobre essa situação, Luciana ainda tentou justificar, notando logo em seguida o mecanismo no qual estava caindo, mesmo que fosse uma vítima de tudo o que ocorreu. “Isso aconteceu tantas vezes, porque eu era muito alta, talvez um pouco mais encorpada…”, iniciou, antes de se parar. “Não, não. Olha eu aqui me justificando. Aconteceu porque o cara era tarado, eu era uma criança de 12 anos”.

Para completar, Luciana Gimenez ainda ressaltou que os assédios mais graves aconteceram de maneiras mais traumáticas. “Eu sofri muito dos fotógrafos falarem assim: ‘fica comigo que você vai ser capa de revista’. Muitas vezes, gente. Não era uma vez. ‘Se você não sair comigo pra jantar, não vai rolar isso’. Pra mim não era uma moeda de troca, nunca foi”.