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Sem medir consequências, ator de Mar do Sertão detona novela: ‘Pior trabalho que fiz’

José de Abreu cogitou até mesmo deixar a televisão

Publicado em 14/02/2023 18:55
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O ator Zé de Abreu é conhecido por falar o que pensa e se posicionar. Atualmente no ar na novela da faixa das 18h, Mar do Sertão, o artista interpreta o Coronel Tertúlio. Mas nem sempre o ator aprovou os trabalhos que fez. Na verdade, José de Abreu já detonou uma das novelas da qual participou, cogitando até mesmo deixar a televisão.

Tudo aconteceu enquanto o José de Abreu filmava a novela Sonho Meu, que passou entre 1993 e 1994, deixando a Globo em uma saia-justa. Na trama, ele dava vida a Geraldo Vieira, ex-marido de Claudia (Patricia França) e pai de Carolina (Carolina Pavanelli). O personagem era um homem bastante agressivo, violento e que causou a sepraração e a perda da guarda da filha.

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Na época, em uma entrevista à Folha de S. Paulo, o ator teceu criticcas a produção de maneira polêmica. “As telenovelas estão transformando o ator em funcionário público. Os textos são péssimos, o ritmo das gravações é infernal. Não dá mais para trabalhar assim”, expôs. “Estou me tornando displicente. Decoro as falas poucos minutos antes de entrar no estúdio, faço o que tenho de fazer e volto para casa. Tudo sem o menor sentimento. A noite, fico com a sensação de que passei o dia batendo à maquina, como um burocrata, um funcionário público”.

E o desabafo de Zé de Abreu não parou por aí. Inspirado, o ator ainda completou: “De uns tempos para cá, o ator perdeu importância dentro das emissoras. A televisão criou a arte do não representar. Se pudesse, eu abandonaria definitivamente as novelas. Só continuo porque tenho três filhos para sustentar”, contou.

Em relação a Sonho Meu, José de Abreu foi duro: “É o pior trabalho que já fiz. A trama não tem pé nem cabeça, está repleta de contradições. O próprio Geraldo é um personagem esquizofrênico. Um dia, dá porrada. No outro, chora como criança. Parece que os autores do texto não conversam entre si”, declarou. “Comercialmente, o gênero ainda funciona. Mas, artisticamente, não tem mais para onde ir. Todos nós, que vivemos da TV, sentimos o declínio, sabemos que está na hora de procurar outros caminhos”.

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