Música e Cultura

Cantora Bea Carneiro lança “Me Faz Mergulhar” feat. Venâncio, primeiro single do seu aguardado EP de estreia

A artista traz uma experiência imersiva e experimental, unindo nova MPB, pop e rap, em uma narrativa de love song, enquanto se prepara para lançar "Introspectivo Amor" em julho

Publicado em 30/07/2023 03:33
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A cantora e compositora Bea Carneiro está de volta com o lançamento de sua primeira faixa do tão aguardado EP de estreia. Intitulada “Me Faz Mergulhar”, a música, que conta com a participação de Venâncio, mistura os estilos de nova MPB, pop e rap, proporcionando uma experiência imersiva e experimental para os ouvintes. A faixa apresenta uma envolvente narrativa de love song, acompanhada por uma base musical que combina violão, guitarra, teclado e elementos espaciais, como sintetizadores e sons de pássaros. O EP, intitulado “Introspectivo Amor”, tem lançamento confirmado para o dia 28 de julho e promete trazer composições inspiradas nas vivências amorosas da artista.

Bea Carneiro compartilha que o processo criativo dessa faixa foi um desafio, pois diferentemente de suas composições habituais, desta vez precisou desenvolver a música com base de violão. A cantora se mostra empolgada com esse novo projeto e revela que o EP inteiro foi inspirado em suas experiências amorosas recentes, indicando uma abertura ainda maior de seu coração na sua arte.

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Imersa em arte desde a infância, Bea Carneiro encontrou na música uma forma de expressão que a faz sentir viva. Com a proposta de trazer uma leitura mais alternativa à nova MPB, a jovem promessa trabalha ao lado da gravadora independente Sirius Lab Studio para apresentar composições melancólicas, porém envolventes, inspiradas por influências como Gilson e Liniker. Aos 25 anos, Bea já vem conquistando seu espaço no cenário musical, e seu EP de estreia promete consolidar sua trajetória como uma das vozes promissoras da nova geração da MPB.

Como foi o processo de produção da faixa “Me Faz Mergulhar” e como foi trabalhar com o Venâncio?

Foi difícil, tive muitos obstáculos. Cai da escada, torci meu pé e tive que ficar imobilizada por 2 semanas. Você acha que isso me impediu? Não mesmo. Lá no Studio do Vena, tem umas escadinhas, fui de muleta e tudo gravar. Trabalhar com Venâncio é ótimo, ele é superpaciente e escuta todas as sugestões. Ao longo do processo nos tornamos grandes amigos.

Qual é a inspiração por trás do EP “Introspectivo Amor” e o que os ouvintes podem esperar do projeto?

A minha ideia na verdade era fazer algo mais político e social. Porém, eu estava saindo de um relacionamento conturbado. Percebi que eu estaria mentindo se falasse de outra coisa. Vi no Óraculo que eu iria fazer uma catarse e que eu iria desentalar todos os sentimentos que estavam presos. Foi quando comecei o Introspectivo Amor, que é uma forma profunda e pessoal de ver sobre como eu reajo ao amor e o que geralmente esse amor faz comigo.

A faixa principal “Fica mais um pouco” foi a minha terceira composição da vida, escrevi aos 19 anos. Notei que eu reagia ao amor muita dependência emocional. As faixas “Me faz mergulhar” e “Me inventa” foram composições baseadas nesse meu último relacionamento. O quanto posso amar incondicionalmente e quando o outro pode amar apenas o que inventa de mim. Os ouvintes podem esperar um som gostoso e reflexivo de se ouvir. E olha, as músicas são bem viciantes.

Como a sua experiência nos últimos relacionamentos influenciou nas composições do EP?

Influenciou muito! Todos os meus relacionamentos tiveram a vantagem de me ensinar um pouco sobre cada coisa. Tanto sobre mim, quanto sobre as pessoas que me relacionei.

Como você descreveria o estilo musical e a sonoridade que você traz para a nova MPB?

Eu cresci ouvindo MPB, fez parte da minha infância. Para você ter noção, com 4 anos de idade eu colocava o CD do Renato Russo em italiano para escutar. E eu quero isso, misturar essa pegada do novo mpb e de outros estilos como r&b e o pop, com algumas referências do mpb tradicional e fazer um som experimental, com a minha identidade. Busco trazer essa mistura do beat e do som orgânico também, para trazer mais movimento, agitação e dinâmicas diferentes para as faixas.

Quais são as principais mensagens que você deseja transmitir através de suas músicas?

Eu quero que as pessoas parem de fugir de seus fantasmas, busquem ajuda e terapia para entender melhor. E, precisamos lidar com essas expectativas que criamos do outro, e a expectativa que o outro cria da gente. /auto conselho. Eu sempre vou tratar muito sobre autoanálise, autocuidado e amor-próprio. É essa mensagem que eu quero passar.

Bea Carneiro (Foto: Savio Jordani)

Como você enxerga a importância da arte e da música em sua vida?

A arte e a música foram o maior fator de movimento na minha vida. Diziam para mim que eu deveria buscar entender a Fé, foi quando descobri que Fé é o contrário do medo. Eu não posso ter medo de ser eu, por isso eu precisava ir atrás do que eu amo que é a arte e a música, o que me move.

Quais são as suas principais influências musicais e como elas moldam sua identidade como artista?

Ana Carolina, Milton Nascimento, Marisa Monte, Adriana Calcanhoto e Rita Lee são as minhas principais influências. Eles me inspiram nas composições e nas sonoridades. Mas trazendo um pouco para a sonoridade atual, acho a Marina Sena, MC Tha e toda cena do rap feminino devônicas. Queria aproveitar para mandar um beijo aqui pra Mc Carol e falar que sou uma grande fã dela.

Como tem sido a recepção do público em relação ao seu trabalho até o momento?

Está sendo muito boa, estou muito feliz que muita gente está se identificando. Desde “Fantasmas” eu venho recebendo feedbacks ótimos que deixam meu coração quentinho.

Quais são os seus planos futuros na carreira musical após o lançamento do EP?

Nossa, eu estou cheia de energia e ideias. Já quero começar uma nova de construção de banda, preparação pra apresentações e muitos mais. E claro, já penso em novos sons. Estou muito animada!

Como você vê o cenário da nova MPB atualmente e qual é o seu papel nesse contexto?

Pergunta difícil. Mas eu sinceramente gosto do cenário atual, vozes como Luedji Luna e Luiza Lian deixam a cena ainda mais forte e gostosa. Sou novata nessa cena do novo MPB. Eu tiro inspiração de músicas que eu cresci ouvindo e misturo com sons atuais que fazem parte do meu dia a dia. Na intenção de deixar a obra com um tom jovem, moderno e com a minha cara!

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