Estreia nas telonas

Celso Zucatelli estreia como ator em “Tração”, um filme brasileiro de ação sobre duas rodas

Jornalista e ator encanta nas telonas em sua estreia no cinema com o filme de ação 'Tração', atuando como o polêmico jornalista 'Rico Rei', ao lado de Nelson Freitas no papel do apaixonado por motociclismo 'DiMello'

Publicado em 31/07/2023 00:01
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O conhecido apresentador e ator Celso Zucatelli fará sua tão aguardada estreia nas telonas do cinema com o filme nacional de ação “Tração”. Convidado pelo diretor André Luís, Zucatelli interpretará o personagem “Rico Rei”, um jornalista polêmico e provocador que traz comentários marcantes sobre momentos importantes da trama, em conjunto com a atuação do aclamado ator Nelson Freitas, que dá vida ao político amante de motociclismo “DiMello”.

O filme, que mergulha no universo das motocicletas e apresenta referências aos consagrados “Heist Movies” da década de 70, como “Italian Job”, chega aos cinemas de todo Brasil amanhã, proporcionando uma experiência repleta de ação e adrenalina, valorizando dublês e efeitos práticos tão apreciados por cinéfilos e espectadores.

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Essa é a primeira incursão de Celso Zucatelli no audiovisual como ator, que já participou anteriormente de peças de teatro e musicais, demonstrando sua versatilidade e entusiasmo em desbravar novos desafios na dramaturgia.

Como foi a experiência de fazer sua estreia no cinema em “Tração” como o personagem “Rico Rei”? O que mais te atraiu nesse papel?

Fiz algumas coisas para o teatro há muitos anos e voltei a fazer nos últimos anos. Estou muito feliz de estar na televisão agora, mas nunca tinha feito cinema. Foi uma experiência bacana receber o convite do André, diretor e criador dessa ideia incrível de um filme de ação brasileiro sobre corrida de moto, algo que adoro. Participar desse projeto ao lado de amigos queridos, como o Maurício Meireles e o Pasquim, é uma grande satisfação. Estou superfeliz, e essa experiência abre portas para outras que virão. É uma sensação gostosa de estar começando algo novo.

De fato, tudo é bem diferente. Aqui estou na resposta número 2, e cada ambiente possui suas particularidades. A participação que fiz no filme foi no estúdio de televisão, um ambiente que conheço bem e no qual me sinto confortável. Isso facilitou minha estreia. O teatro, por outro lado, é uma experiência única, pois o ator está em contato direto com outros colegas no palco, sem segundas chances, o que exige muita improvisação. É como o ao vivo da TV, enquanto o cinema, de acordo com minha experiência, assemelha-se mais à TV gravada, com a diferença de ter um texto a ser decorado, algo que não é comum na minha função de apresentador. Cada ambiente possui suas riquezas e desafios. Eu amei essa oportunidade no cinema, assim como amo meu trabalho na TV e no teatro. Cada um tem seu prazer único.

Celso Zucatelli (Foto: divulgação)

“Tração” é um filme de ação sobre duas rodas. Como você se preparou para interpretar um apresentador polêmico e provocador nesse contexto? Quais foram suas referências para construir o personagem?

O apresentador tinha que ter uma pegada polêmica, com críticas. Já fiz telejornais com esse estilo antes, e usei como referência o querido Marcelo Rezende. Quando recebi o roteiro e soube do que o André precisava, o Marcelão veio à minha mente. Gostei muito de fazer esse papel, foi bem legal.

Meu background nisso ajudou, e acredito que o André até pensou em mim para esse papel por conta disso. Foi um bom jeito de começar e experimentar o universo do cinema em um ambiente que me deixou mais confortável, com certeza isso me ajudou e me deixou mais seguro para essa primeira experiência.

Viajar me dá a oportunidade de ser uma esponja de conhecimento, de conhecer diferentes culturas e línguas, de viver perto de sociedades muito diferentes da nossa. Tudo isso se torna elemento para comentários, análises, críticas e complementos em minhas reportagens. Ajuda a trazer informações extras e a traduzir fatos de outras culturas para o telespectador.

Com certeza, as viagens têm um grande impacto em minha atuação, sempre trago muita coisa das minhas experiências para meu papel no estúdio. As informações que aprendo e experiências que acúmulo são utilizadas em reportagens, entrevistas e comentários, aumentando o caldo de informações que me ajuda a comunicar de forma mais completa e precisa.

Celso Zucatelli (Foto: divulgação)

Como é conciliar sua paixão por viagens e esportes radicais com sua carreira na mídia? De que forma essas experiências influenciam seu trabalho como comunicador?

Eu vou te dizer do fundo do meu coração, eu ganho energia cada vez que participo de cada ação, de cada momento que estamos fazendo isso. Ganho energia, não gasto, viu? Eu só ganho, ganho, ganho mais energia para poder fazer outras coisas. É muito legal estar envolvido com causas sociais, faz um bem enorme. É uma troca tão boa, um presente tão bom para a gente. As causas com as quais tenho mais envolvimento hoje na minha rotina são especialmente a proteção animal, como todo mundo sabe, meu envolvimento com um aplicativo de adoção de pets e com as ONGs de proteção animal. Isso é algo muito especial na minha vida, na minha rotina, assim como um projeto de educação para crianças especiais, que também é um projeto muito legal.

Então, poder participar dessas coisas é muito bom. Um pouquinho antes de responder a esta entrevista, eu estava participando de uma reunião e analisando os detalhes de um aplicativo que faz parte desse trabalho de educação para crianças especiais. É muito bom, ganho energia, ganho força, ganho mais vontade de seguir a vida e construir uma sociedade melhor. Parece uma frase feita, mas não é. Cada um fazendo a sua parte, fica tudo mais fácil. E não estou falando só de construir uma sociedade melhor, estou falando de viver mais feliz, mais forte, com mais prazer. É muito legal, ganho energia, é muito bom.

Sobre o meu amor pelos animais, eu sou o pai do Paçoca, com muita honra, meu cachorro. Os animais fazem parte da minha vida de uma forma muito especial. Eu apoio causas relacionadas aos direitos dos animais desde que o Paçoca foi para a TV ainda bebê. Começamos a fazer pautas de pets e eu não conhecia nada desse universo de proteção animal. Eu era simplesmente um cara que adorava cachorros, como sou até hoje.

Ao entrar nesse mundo, comecei a entender o universo das ONGs, dos abrigos, as dificuldades, as necessidades, as bandeiras. Fui aprendendo com essas pessoas, entendendo quais eram as necessidades importantes, e aprendi o quanto era importante colaborar de todas as formas possíveis. Colaborar financeiramente, com tempo, com ideias, com imagem, colaborar de todas as formas possíveis. Isso me faz bem, eu só ganho com isso. É muito legal poder fazer parte, ajudar, colaborar na divulgação de animais perdidos, de animais abandonados, de animais em busca de famílias, ou no combate aos maus-tratos, na luta por leis que realmente punam quem faz isso, leis que mudem a relação das pessoas com os animais, valorizando as boas ações e o que é realmente importante na causa.

Os animais fazem parte da minha vida, são parte da minha família em casa. Temos quatro, o Hambúrguer foi o último a chegar, adotado no final do ano passado, em dezembro, numa batalha para sobreviver por conta de uma virose. Graças a Deus, ele está conosco agora, sendo o quarto elemento da turma lá em casa. É muito bom tê-lo conosco, e eu procuro mostrar para as pessoas como isso é bom e que bem isso pode fazer para todas as famílias. Sempre valorizando a adoção responsável e comprometida, pois é uma vida, é uma vida da mesma maneira que a nossa. Sempre aprendi com os protetores, aprendi com a turma das ONGs que a gente deve valorizar e simular o são. Sempre adoção responsável é uma vida que nos dá todo o amor do mundo, e aí precisa, você precisa ter de volta amor, cuidado, muito amor, cuidado e muito respeito.

Celso Zucatelli (Foto: divulgação)

Ao longo de sua carreira, você teve a oportunidade de cobrir eventos importantes no Brasil e no exterior. Quais foram os momentos mais marcantes e desafiadores da sua trajetória jornalística?

Como jornalista, posso afirmar com certeza que a eleição do Obama foi um dos momentos mais marcantes, sem nenhum exagero. Foi muito especial testemunhar a população americana tão feliz e empolgada com aquele momento, algo que eu não havia visto em outras eleições por lá. Quando eu me mudei para os Estados Unidos, havia acabado de concluir meu MBA em finanças, e estava no auge da crise financeira, então tudo estava muito fresco para mim, com muita informação, contato e fontes disponíveis.

Foi uma época tremendamente rica, e acompanhar a eleição de Barack Obama foi um presente para minha carreira como correspondente. Além disso, cobri o furacão de Nova Orleans, o pouso de emergência do avião no Rio Hudson e muitas outras situações especiais que enriqueceram imensamente minha trajetória profissional. No entanto, sem dúvida alguma, a eleição do Obama foi o momento mais transformador. Foi um recado para o mundo, a eleição do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, um evento de grande importância para todo o planeta. Poder fazer parte daquilo e cobrir esse momento foi um presente e uma experiência inesquecível para mim.

Como você equilibra sua vida pessoal e profissional, especialmente considerando sua longa parceria com a jornalista Ana Claudia Duarte? Quais são os valores e princípios que vocês compartilham?

Olha, eu vou te dizer que no começo a gente se conheceu na faculdade, né? A gente tá junto desde a faculdade e, no começo, as pessoas perguntavam: ‘Pô, mas e aí em casa, como é que é? Vocês evitam falar de jornalismo?’ Ou exatamente o contrário, né? A gente fala muito, uma ajuda muito o outro, palpita muito e orienta o outro. É muito legal você ouvir uma pessoa que quer o teu bem e opina com sugestões na sua tomada de decisões na carreira. Isso é muito legal, é um contraponto, e nós temos opiniões muito diferentes em muitas coisas. Então isso é muito legal também, porque é bom você ter alguém ao seu lado que tem opinião diferente da sua, e isso, obviamente, te ajuda na construção das ideias, na construção do que você planeja, do que você quer. É superlegal, e ao mesmo tempo é muito bom você ter alguém que entende essa rotina louca, né? De não ter fim de semana, não ter feriado, de ter que cancelar uma viagem de férias em cima da hora, de ter que voltar no meio de uma viagem de férias, interromper e tudo bem. É muito bom você ter alguém que entende isso e que vive da mesma forma. Isso, obviamente, facilita a nossa vida.

E no universo do teatro também é a mesma coisa, né? Porque as rotinas também são diferentes, fim de semana, sábado à noite, domingo à noite, é a vida da minha esposa muito mais do que a minha, a minha é eventual, isso dela é hoje a rotina dela. Isso, então, é muito bacana, a gente poder entender essa realidade de cada um e somar. Então, isso é maravilhoso, e ao mesmo tempo, saber valorizar, porque nós dois amamos viajar, nós dois amamos conhecer o mundo e poder entender que a gente precisa dar um super valor para os momentos em que a gente consegue fazer isso. E a partir daí, investir nisso e fazer com o maior amor, com maior carinho, e reservar a agenda para fazer isso. Cara, é bom para caramba, é muito bom! É muito bom a gente faz isso junto, a gente faz isso junto. Então, um colaborando com o outro, um ajudando o outro nessa missão, para que a gente possa se divertir. E a gente faz isso o tempo inteiro, o tempo inteiro.

Quais são seus planos e projetos futuros? Além de atuar no cinema, você tem interesse em explorar outras áreas da indústria do entretenimento?

Eu costumo dizer que essas oportunidades aparecem, e a gente tem que abraçá-las. Então, eu não sei o que vai aparecer, mas se surgir alguma chance, eu me jogo. A gente tem que estar aberto às possibilidades, porque temos o privilégio de trabalhar em um ambiente de criação, de ideias e de oportunidades. É por isso que, quando estamos abertos, as portas se abrem para a gente também. Não sei o que vem pela frente, mas com certeza, quero aprender a fazer outras coisas e sempre estar crescendo, como profissional, como artista, como um profissional de comunicação. Acredito que a cada dia, abrimos uma porta nova, ganhamos conhecimento, e isso é muito bom. Uma das melhores coisas do mundo é você poder chegar em casa com a certeza de que, hoje, eu aprendi uma coisa nova. Minha vida está mais rica, está mais legal.

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