Aqui vou eu!

Confirmada para a 2ª temporada, Gabriella Di Grecco abre bastidores de “O Coro”

Atriz que entrou de cara no público infanto-juvenil através da série “Bia”, já teve passagem por novelas da Globo, “Cumplices de Um Resgate” no SBT, e hoje está em “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”

Publicado em 25/01/2023 20:32
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Atriz, cantora, performer e compositora, Gabriella Di Grecco teve contato com a arte desde muito jovem. Ao estudar num colégio de pedagogia Waldorf, teve suas primeiras aulas de música e teatro. Começou a estudar ballet clássico aos 7 anos, formando-se aos 15. Nesse meio tempo, também se dedicou à prática de esportes como o vôlei e o hipismo. Dos 16 aos 18 anos, dedicou-se ao treino de Kung Fu Wushu, sendo premiada em campeonatos regionais. Também nesse momento, formou-se tecnóloga em Ciências Ambientais, especializando-se no bioma do Pantanal.

Em 2007, mudou-se para São Paulo, onde cursou a faculdade de Propaganda e Marketing na ESPM. Lá estudou produção audiovisual, música e canto coral. Pouco tempo depois, formou a sua banda de rock Helena de Tróia. Vocalista, estava à frente da banda composta por ela e mais 4 homens. Fizeram shows pela região homenageando os grandes nomes do rock clássico e contemporâneo como AC/DC, Led Zeppelin, Foo Fighters, U2, entre outros. Em 2011, teve sua primeira experiência profissional, protagonizando a primeira websérie brasileira, intitulada Lado Nix. No ano seguinte, em 2012, ao concluir o curso, decidiu investir 100% na carreira de atriz. Gabriella começou estudando teatro musical no TeenBroadway, e concluiu o curso protagonizando a montagem de Wicked, com a personagem Glinda. Já em seguida, em 2013, ela passa no teste que a levou a protagonizar o musical “Cinderella”, no Rio de Janeiro. Lá é convidada para protagonizar o musical “Ópera Rock Meia-Noite Cinderela”, escrita por Jay Vaquer, com direção de Rodrigo Pitta e preparação vocal de Jane Duboc.

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No ano de 2014, muda-se para Nova York para estudar na American Academy of Dramatic Arts, a mais tradicional e antiga escola de atuação dos Estados Unidos. Lá estudou atuação para teatro e câmera, dança, preparação corporal, preparação vocal, canto e teatro musical. Nesse momento, também estudou dança na Broadway Dance Center, tendo preparação de atuação com Susan Pilar e canto com David Fairchild. No fim desse ano, retorna ao Brasil com o convite para protagonizar o novo musical de Jay Vaquer e, dessa vez, dirigido por ele, “Cinza”. Por sua irreverência, o espetáculo foi convidado a participar do FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra. Em seguida, fez uma apresentação inédita na Fundição Progresso, renomado centro cultural e casa de shows do Rio de Janeiro.

Em 2015, Cinza ganha os palcos do Oi Casagrande, dessa vez Moogie Canazio, vencedor do Grammy Awards, entra no time fazendo o desenho de som. O musical gera bastante reverberação no meio e a artista recebe boas críticas pela sua performance. Ao fim da temporada, ela é chamada para integrar o elenco da novela “Além do Tempo” (Rede Globo), em que fez a versão jovem da co-protagonista Emília, vivida por Ana Beatriz Nogueira na fase madura. Em 2016, Gabi é convidada para a versão brasileira de “Cúmplices de um Resgate” (SBT), fazendo o papel de Gemima. Em seguida, ainda em 2016, voltou aos palcos com a peça de teatro “Os Donos do Mundo”, no papel de Helena.

Ainda nos palcos, mas dessa vez cantando, em 2017, Gabriella foi escalada para o elenco principal de “Vamp – O Musical”, uma adaptação do sucesso televisivo de mesmo nome nos anos 90. A versão musical também foi dirigida por Jorge Fernando e protagonizada por Ney Latorraca e Claudia Ohana. Sucesso de público e crítica, a peça fez temporadas no Rio de Janeiro, São Paulo e nas principais cidades do Brasil. No fim do ano, foi convocada para participar do processo seletivo da Disney para a série “Bia”. Em janeiro de 2018, foi a Buenos Aires participar do bootcamp para selecionar os 15 atores que formariam o elenco da produção. Em fevereiro, recebeu a notícia de que foi aprovada para ser a co-protagonista da série, Ana/Helena, e se mudou para a capital argentina em março para iniciar a preparação para o papel, fazendo oficinas e treinamentos de atuação, canto, dança e espanhol.

Sucesso entre o público infantojuvenil, “Bia” ganhou um especial intitulado “Bia: Um Mundo do Avesso”, que teve sua estreia no Disney+ em fevereiro de 2021. Em meados do mesmo ano, foi confirmada como uma das protagonistas da nova série de Miguel Falabella para a mesma plataforma de streaming, intitulada “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”. Lançada em 2022 no Brasil e na América Latina. Confira a entrevista!

Na arte desde cedo, mais especificamente aos sete anos, você atua, canta e também compõe. Desde a época do colégio até os projetos em que está envolvida hoje, como foi que a arte chegou até a sua vida? 

Minhas primeiras lembranças de fato são vendo as coisas que passavam na televisão. Entrei em contato com a atuação vendo novelas e filmes, com a música vendo os cantores e com o entretenimento vendo apresentadores da época. Eu amava a Xuxa. Achava super divertido o que ela fazia. Depois desses primeiros contatos, já maiorzinha, entrei na escola. Por sorte, estudei numa escola de pedagogia Waldorf, na qual a arte está incluída em todo o currículo. Lá foi quando tive meu primeiro contato com o teatro, assistindo e fazendo, aos oito anos. Me apaixonei completamente. Desde então, tive a certeza de que isso era o que eu ia fazer da minha vida.

Antes mesmo de estar 100% focada na arte, você chegou a focar na prática de esportes, tanto com a prática do vôlei e o hipismo, além do kung fu wushu, que a fez ser premiada em campeonatos regionais. O que a fez optar pelas artes cênicas e o cenário musical ao invés das artes marciais? 

Sempre adorei esportes e atividades que envolvessem o corpo em movimento. Ao mesmo tempo, sempre fui fascinada pelo pensamento oriental. Isso também começou desde muito pequena, assistindo animes, depois comprando mangás, assistindo os filmes do Bruce Lee, Jackie Chan, Jet Li e estudando sobre as culturas japonesa e chinesa. Sempre me fascinou muito. Aos 15 anos, um dos meus melhores amigos na época fazia Kung Fu em São Paulo e me enviou um vídeo do treino dele. Fiquei fascinada, pois era tudo o que eu procurava num esporte: o domínio do corpo em movimento com um senso de propósito e autoconhecimento. Corpo, mente e espírito: essa é a tríade de qualquer arte marcial e eu estava muito afim de experienciar isso. Procurei por aulas de Kung Fu em Cuiabá e, por coincidência, tinham aulas em frente ao escritório onde trabalhava. Foi então que comecei a treinar e logo em seguida, a competir. Recomendo muito que as pessoas tenham contato com alguma arte marcial ou alguma atividade de origem oriental, como a yoga, por exemplo. No oriente, o pensamento é muito voltado ao momento presente e as atividades físicas são ferramentas pra isso.

O teatro foi realmente um chamado de vida, é o que me dá respostas pra tudo. Tive que escutá-lo aos 21 anos, quando tomei de fato a decisão de terminar a faculdade e começar a estudar pra ser atriz. Entretanto, apesar de não seguir carreira nas artes marciais, estou sempre treinando. Depois do período fazendo kung fu, já na faculdade, comecei a praticar Yoga. Pratico há 15 anos e é tão maravilhoso quanto o kung fu. Aliás, é uma excelente ferramenta para atores, porque te coloca no momento presente. Ser ator é só sobre estar no momento presente. Inclusive, quando estudei atuação nos EUA, a prática de Yoga era parte da nossa grade curricular.

Pouco tempo depois mudar-se de Cuiabá para São Paulo, formou a sua primeira banda de rock, a Helena de Tróia, juntamente com outros quatro homens, onde homenagearam grupos como AC/DC, Led Zeppelin, Foo Fighters e U2. Como foi ter essa passagem pelo rock profissional, e principalmente estando a frente de um grupo formado majoritariamente por meninos? 

Pra mim foi natural, na verdade. Sempre tive amigos homens, na escola, no kung fu, nos esportes, na vida cotidiana. As diferenças de tratativas entre homens e mulheres nunca fizeram muito sentido pra mim, na verdade. Então, foi fácil. Tava fazendo o que amo, cercada de amigos queridos que também estavam fazendo o que amam, tocando pra pessoas que amavam o que estávamos fazendo. O Rock naquela época era dominado pelos homens, mas o que sempre importou pra mim foi a música, a arte e percebo que pra todos esses caras que estavam ao meu redor, a música falava muito mais alto do que qualquer diferença física ou de gênero. Esse momento foi muito especial pra mim. O contato com a música me salvou em muitos sentidos.

Gabriella Di Grecco (Foto: Rafael Monteiro)

Como um dos seus primeiros trabalhos na dramaturgia, a websérie brasileira “Lado Nix” em 2011, foi o momento em que você passou a se dedicar inteiramente ao teatro. Naquela época o streaming e a internet ainda não tinha a potência que temos hoje no mercado. Como profissional que está atualmente na série “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu” do Disney Plus, como observa esse “boom” que as plataformas tiveram nesses últimos tempos e como isso tem beneficiado os artistas diretamente em questões de oportunidades? 

Com certeza, hoje o mercado e a indústria são bem mais amplos que há 12 anos atrás. Naquela época, começava-se a falar sobre produtos “on demand”, mas o audiovisual no Brasil ainda era dominado pelas emissoras de televisão e suas novelas. Com a chegada das plataformas de streaming, as demandas por novos produtos chegaram e esse domínio se pulverizou entre plataformas de streaming, televisão. Antes quantas novelas eram lançadas por ano? 4? 5 no máximo? Hoje, pensando nas plataformas de streaming, cada player lança dezenas de produtos por ano. Isso abre espaço pra muito mais gente da indústria trabalhar: produção, direção, artistas, equipe técnica, etc.

Entretanto, também percebo que o consumo de entretenimento se ampliou exponencialmente. Com as redes sociais, pessoas que não são necessariamente artistas criam conteúdo e geram entretenimento pra muitíssima gente. Hoje vivemos numa era onde existe muita opção pra reter a nossa atenção. Nesse sentido, vejo também que a indústria da arte e a indústria do entretenimento podem passar por mudanças significativas no que se refere à produção e consumo desses materiais. Antes, se deslocava até o cinema para ver um filme, se parava para assistir uma novela. Hoje em dia, filmes, novelas, séries, vídeos, fotos, estão disponíveis em um toque no celular. A atenção e retenção da audiência hoje em dia está mais disputada do que nunca. Então, percebo que é uma tendência esse crossmedia de diferentes plataformas, produtos e pessoas. Hoje vemos celebridades da internet transitando pela indústria da arte; e artistas, inclusive consagrados, produzindo conteúdo para internet. Tenho a impressão de que essa tendência vai continuar por muito tempo. Vamos ver o que o futuro tem para nos dizer.

No ano de 2014, tivemos uma outra mudança na sua vida que foi a ideia para estudar na American Academy of Dramatic Arts em Nova York, a mesma que formou grandes nomes como Hank Azaria, Danny DeVito, Anne Hathaway e Frank Morgan. Como foi passar por essa experiência, tanto no contexto acadêmico como de experiência cultural? 

Foi uma das melhores decisões que tomei pra minha vida e pra minha carreira. Precisava desse intercâmbio cultural, artístico e linguístico. Queria muito ter contato com a indústria americana, que é pioneira no cinema e no teatro musical. Realmente dá pra entender o porquê são pioneiros. O pensamento lá é muito voltado para fazer a indústria girar. Além disso, foi maravilhoso ter esse contato com pessoas do mundo todo, com profissionais da indústria americana na atuação, no canto e na dança, sem contar que saí dessa experiência com o inglês fluente. Saí dessa experiência 30 vezes melhor do que entrei.  Tenho muita vontade de ter outra experiência de intercâmbio artístico em breve.

Em meados de 2015, tivemos a estreia de “Cinza” nos palcos do Teatro Casa Grande, contando com a participação do vencedor do Grammy Awards, Moogie Canazio, e que você também rendeu várias críticas positivas pela sua performance. O que esse projeto significou pra você? 

 Cinza foi uma grande escola pra mim. Sob todos os aspectos. Tinha acabado de voltar do intercâmbio nos EUA, então estava super entusiasmada para colocar tudo o que aprendi em prática. Na atuação, foi um deleite colocar tudo o que aprendi pra jogo. Na música, entretanto, foi onde eu dei meu principal salto. A obra foi escrita, composta e dirigida por Jay Vaquer, um grande nome da nossa música nacional e nossa preparação vocal foi feita pela Jane Duboc, uma gigante da música Brasileira. Eu não tive opção senão me abrir o máximo que podia e aprender com eles dois. Foram grandes mestres pra mim. Posso dizer que tudo o que sei musicalmente absorvi e aprendi com eles. Antes de Cinza eu cantava bem, mas o Jay e a Jane me ensinaram a cantar com intenção, com cor, com sabor, contando uma história, brincando e jogando com a emoção que somente a música pode transmitir. Antes eu cantava e fazia entretenimento, depois de Jay e Jane eu entendi e aprendi o que é cantar fazendo arte. Esse também foi outro momento no qual eu saí muito melhor do que eu entrei.

Gabriella Di Grecco (Foto: Rafael Monteiro)

Entre os seus destaques da televisão aberta, está a novela “Cúmplices de um Resgate”, onde interpretou a polêmica vilã Gemima. Poderia contar um pouco mais sobre como foi encarnar essa personagem e principalmente trabalhar os aspectos da personalidade dela? 

A Gemima é uma personagem muito interessante. Ela era uma garota religiosa que passou a questionar os dogmas da sua religião, imposta pela sua família. É muito interessante ver que, quando não estamos alinhados com o nosso senso de propósito, de vida, nos encontramos fazendo coisas que nós nem nos identificamos. Isso eu percebia demais nos textos da Gemima. Ela estava seguindo um estilo de vida que não era compatível com o que ela realmente pensa sobre ela mesma e sobre o mundo. Penso que aí está a raíz da sua vilania. Ela era uma pessoa fofoqueira, gostava de causar conflitos nas relações… Quando ela passou a se aceitar e ser ela mesma, apesar da reprovação da família, ela floresceu, toda a energia, que antes estava num lugar conflituoso, passou a estar num lugar de muita força e a vida da Gemima começou a fluir muito melhor. Mais uma vez, o teatro nos dando lições. Ter dado vida a essa personagem me ensinou muito sobre como manter o foco no que condiz com o nosso real pensamento sobre o mundo e sobre si mesmo, a vida anda com mais fluidez e felicidade.

Outro marco que teve nos palcos foi a adaptação de “Vamp” para os teatros em 2017, dirigida por Jorge Fernando, e onde você contracenou com Ney Latorraca e Claudia Ohana. Adaptar um clássico de 1991 para os dias atuais foi uma grande experiência? 

Ter feito parte de Vamp, O musical foi uma experiência muito incrível em vários aspectos. Além de ser uma alegria reviver nos palcos um clássico da teledramaturgia brasileira, uma das coisas mais preciosas de Vamp para mim foi o aprendizado com o elenco. A gente se amava. Criamos uma relação entre todos ali, protagonistas, coadjuvantes, elenco de apoio, bailarinos, etc. de muita amizade, muita cumplicidade e um carinho sem fim. Um elenco que está em harmonia faz o espetáculo rodar em harmonia e a plateia sente. Foi sensacional experienciar isso. O Ney foi um grande exemplo nesse sentido. Foi como um grande mestre do acolhimento, do companheirismo, da alegria de estar fazendo teatro. Isso reverbera para todo o elenco. Ele me ensinou, demonstrando com seus gestos e atitudes, o impacto que um protagonista também tem fora do palco.

Logo após esse espetáculo, veio o processo de seleção da Disney para a série “Bia”, que além de ter a levado até Buenos Aires juntos com outros 15 atores, também ajudou a catapultar a sua imagem entre o público infanto-juvenil. Como foi lidar com esse novo público e como foram as etapas de seleção para esse projeto? É um grande passo para uma multinacional com tamanha dimensão proporcionar tantas aberturas para o mercado brasileiro e latino americano? 

Bia, sem dúvidas, foi um convite para dar um passo maior na minha carreira. Tudo mudou depois que entrei nesse projeto. Passei a conhecer, de perto, como funciona a indústria a nível internacional, e esse aprendizado começou logo nas audições, que tinham algumas etapas e várias vertentes para trabalhar: canto, dança, atuação e o domínio de um idioma estrangeiro. Foi um processo seletivo de 15 dias intensos em Buenos Aires e foi maravilhoso. Só nessa etapa eu já aprendi demais. Quando começamos a preparação para as gravações, também entrei em contato com uma estrutura imensa, com muitas pessoas envolvidas para que todos estivessem muito prontos para começar a gravar. Era tudo muito bem organizado. Os testes de câmera, maquiagens, ensaios de canto, dança e atuação, aulas de espanhol, prova de figurino, media training, entre muitas outras coisas. Já quando começamos a gravar, entramos num período muito imersivo e com o cronograma bastante programado que alocavam estudo do texto em espanhol, gravações, entrevistas, ensaios, viagens a trabalho entre muitas coisas. Foi uma grande escola e com certeza um grande passo pra minha carreira nacional e internacional.

Uma das curiosidades é que assim que foi aprovada para a série, foi preciso que se mudasse para a capital argentina e passa-se por algumas preparações como atuação, canto, dança e espanhol. Nesse caso, qual foi a maior dificuldade que encontrou para fazer a Ana/Helena?

A Ana/Helena era uma personagem bastante misteriosa e que tinha como função conduzir a carga dramática da série. Eu tinha muitas cenas de grande apelo emocional e dramático. Com certeza, para mim, um grande desafio foi ter a fluência e a intimidade com o idioma. As nossas emoções estão muito conectadas com a nossa língua materna/nativa. Quando falamos em um idioma novo, ele leva um tempo até começar a conectar com as nossas emoções de forma natural e visceral. No meu caso, o desafio foi adquirir essa intimidade com o idioma para que essa conexão acontecesse da forma mais eficaz e rápida possível, para conseguir entregar tudo desde o dia 1 de gravação. Foi bastante interessante esse processo. Apesar de já ter atuado em outro idioma nos EUA, eu já falava inglês, então a conexão entre idioma e emoção aconteceu em questão de semanas. No caso do espanhol, eu não falava esse idioma. Então, primeiro tive que começar a falar pra depois me conectar, o processo nesse caso levou meses. É um lindo processo, na verdade. Quando olho os primeiros capítulos de Bia e comparo com os últimos, fico feliz demais de ver quanto evoluí e a fluidez e conexão que conquistei com o idioma.

Além de outras produções da companhia, como “Disney Planet News” e o especial “Bia: Um mundo do avesso”, hoje, o seu mais novo projeto é a série “O Coro: Sucesso Aqui Vou Eu” do consagrado Miguel Falabella. O que tem achado de fazer a protagonista Nora Labbra e como estão as expectativas para a 2ª temporada? 

É muito feliz protagonizar mais um projeto Disney. O Coro é um projeto ousado, sensível e muito bonito. A Nora é uma personagem a qual serei sempre grata ao Miguel. Ela é um desafio por ter todos os ingredientes de uma grande vilã, então é uma personagem que me provoca a crescer como artista e me convida a me divertir o tempo todo. Ela é bem “fora da casinha”, então tudo pode ser permitido no trabalho do ator. Amo fazer personagens assim! Sobre a segunda temporada estou muito ansiosa. A Nora está ainda mais potente, provocadora e “fora da casinha” nessa temporada. Espero que as pessoas se divirtam com ela tanto quanto eu me diverti! 

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