Consagrado

Filipe Ret fala sobre momento atual da carreira e relembra discos de ouro

Músicas do artista já somam mais de 1,5 bilhão de visualizações no YouTube e 1,8 bilhão de plays no Spotify

Publicado em 07/02/2023 12:23
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Filipe Ret, um dos principais rappers do Brasil, vê seus números subirem cada vez mais. Somando todas as plataformas de streaming, ele já bateu mais de três bilhões de plays ao longo de uma década de carreira. São mais de 1,5 bilhão de visualizações no YouTube e 1,8 bilhão de plays no Spotify. LUME, que estreou no terceiro lugar no Top Global do Spotify, já conta com de 160 milhões de streamings e foi eleito “Álbum do Ano” pelo Prêmio Multishow 2022. Apenas cinco meses após seu lançamento, LUME soma mais dez certificações à extensa lista de certificados de Ret.

As certificações atualmente são equivalentes aos discos de ouro, platina e diamante que, na época em que o foco da indústria da música era discos físicos, premiavam as vendas de CDs. A audição dessas premiações é realidade pela Pró-Música Brasil — antiga Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), que hoje se adaptou as novidades do mercado digital, mantendo as premiações em formato de certificações de acordo com os plays/views do artista em ambiente digital. Confira a entrevista!

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Lançado no começo do ano passado, o seu novo disco “Lume” celebrou o terceiro lugar na Top Global do Spotify, além de ser eleito o álbum do ano pelo Prêmio Multishow de 2022. Como foi trabalhar nesse projeto e o que ele tem representado na sua carreira?

Esse foi meu projeto musical mais quente, mais pista, com mais participações de peso. “Lume” representa a chama interior que existe dentro de nós. Esta chama é a energia que faz tudo acontecer. Lume representa a expansão da cena como um todo. Muitos talentos da cena participaram para triunfar o momento que estamos vivendo do rap e do trap no Brasil.

Atualmente você já passou mais de uma década de carreira e junto a isso bilhões de streamings em diversas plataformas. De maneira geral, como avalia a participação da música profissionalmente e pessoalmente nesses últimos 10 anos da sua vida?

Sempre gostei de música e o rap mudou completamente minha forma de agir, me trouxe a atitude que eu precisava pra mudar minha vida pra sempre. Eu só tento dar continuidade a este poder que o rap tem. Para outras pessoas acreditarem mais nelas próprias.

Filipe Ret (Foto: Divulgação)

Juntamente com a chegada do disco, também vieram os singles “Melhor Agora”, “Vermelho Fogo”, “Fight”, “Trem Bala”, “Sonho dos Cria”, “Tudo Nosso”, “Good Vibe”, “A Meu Favor”, “7 Meiota” e “Konteiner”. Poderia contar um pouco mais sobre como foi o processo criativo para chegar nessas composições e como elas se integraram?

A minha memória melodia mais profunda vem do funk carioca dos anos 90. Na época que funk era chamado de rap: “rap da felicidade”, “rap do silva”, “rap do solitário”… a maioria do disco tem influência do funk carioca raíz.

Dono de uma extensa lista de láureas, apenas com o lançamento de “Lume”, em novembro você recebeu 10 certificações entre outro e platina, sendo que os de platina sinalizam mais de 16 milhões de streams de áudio ou 80 milhões de vídeos e os de outro, 8 milhões de áudio ou 40 milhões de vídeo. Em sua opinião, o que explica todo o sucesso que o disco tem recebido?

É um disco objetivo. Ele vai direto ao ponto. Batidas quentes, rimas diretas, feito pra pista. Talvez seja por isso.

Filipe Ret (Foto: Divulgação)

Com todas essas referências, você acumulou 35 certificações ao longo da carreira, e acabou se tornando um dos artistas de rap e trap que mais vendeu cópias na história do Brasil, além de estar entre os 15 artistas mais ouvidos do Spotify Brasil. Observando tudo que conquistou, acreditaria que o Filipe Ret de dez anos atrás teria como prever tudo que aconteceu nessa última década?

O Ret de 10 anos atrás já tinha uns 11 anos de rap e estava comecando a ganhar dinheiro com isso. Meu sonho tava comecando a virar realidade nesta época. Eu sonhava alto, mas não imaginava que as conquistas seriam tão trabalhosas e tudo aconteceria de forma tão perfeita ao mesmo tempo.
Sou muito grato pela vida que tenho, pela minha base de fãs e por tudo que construí ate aqui. Mas eu já intuía este crescimento todo do rap, principalmente no RJ.

Como artista, você chegou a pegar as certificações quando ainda tinha foco em mídias físicas pela Pró-Música Brasil e que hoje está adaptada ao mercado digital. Como enxergou essa grande mudança da tecnologia fonográfica e como impactou a vida dos músicos?

Eu já comecei lançando na internet. Mas ainda era a época do My Space. Era uma rede social só para músicos. Com quatro músicas no My Space eu mesma já vendia meu show por 100, 300 reais. Com a chegada do YouTube, meu primeiro clipe “Neurótico de Guerra” me deu visibilidade e eu comecei a fazer mais shows. E com a chegada do Spotify a indústria fonográfica explodiu novamente. É maravilhoso ver o acesso as pessoas têm a música hoje em dia e a volta da valorização dos lançamentos, etc.

Filipe Ret (Foto: Divulgação)

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*Com Letícia Cleto

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