possível retorno?

Marcius Melhem afirma que já cumpriu pena de caso de assédio e quer voltar a trabalhar

Afastado do núcleo de humor da Globo desde agosto de 2020, Marcius Melhem desmente as acusações e se diz inocente: "quero voltar ao trabalho".

Publicado em 15/07/2023 00:12
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O humorista e ex-diretor do núcleo de humor da Rede Globo, Marcius Melhem, afirmou em entrevista recente à Folha de São Paulo que já cumpriu a pena do caso de assédio em que foi acusado pela atriz Dani Calabresa.

“Não é justiça. É me prejudicar profissionalmente. São quase 30 meses com a carreira parada esperando uma definição. Tempo maior que a pena máxima do assédio que não cometi”, disse.

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Afastado do núcleo de humor da emissora desde agosto de 2020, Marcius Melhem desmente as acusações de violência e se diz inocente. “Eu jamais, embora confesse meus excessos e já confessei aqui e a gente pode conversar sobre eles, eu jamais tive nenhuma relação que não fosse consensual e eu jamais pratiquei nenhum ato de violência com quem quer que seja na minha vida”, declarou na ocasião.

O ex-diretor agora afirma querer voltar ao trabalho, mas alega que existe algum tipo de complô para lhe prejudicar e impedir o seu retorno.

Relembre o caso

Segundo reportagem da revista online “Piauí”, realizada meses depois da denúncia, o primeiro assédio de Marcius Melhem à Dani Calabresa teria acontecido durante uma festa do “Zorra Total”, em 2017. A publicação relata que ele teria tentado beijá-la à força, lambido o seu rosto e deixado à mostra suas partes íntimas. “Eu quero acreditar que a Dani Calabresa sabe que aquilo ali não aconteceu e é por isso que estou interpelando ela, porque eu tenho, como ela também tem, toda a comunicação que eu e ela tivemos em todos esses anos”.

O caso ainda corre na justiça e até agora não se chegou a um veredicto final. Além das manifestações da Globo, afirmando que o suposto assédio sexual não foi comprovado pelo setor de Compliance da emissora e do MPF ( Ministério Público Federal) afastando a hipótese de assédio sexual, as peças da ação do MPT ainda trazem contradições das supostas vítimas e das testemunhas de acusação.

As discussões sobre o caso tendem a se alongar por mais tempo. O processo na Justiça Cível foi aberto há mais de dois anos e segue sem conclusão. O mesmo ocorre com o inquérito na Delegacia de Atendimento a Mulher, além da desistência de algumas das denunciantes.

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