Mussum - O Filmis

Renato Aragão será ‘vilão’ do filme sobre a vida de Mussum

Embora pouco apareça em 'Mussum - O Filmis', Renato Aragão (interpretado por Gero Camilo) é retratado no longa como alguém avarento e injusto com os seus amigos. Confira:

Publicado em 18/08/2023 20:30
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Se deixar de ser convidado pela Globo para o Criança Esperança 2023 já deixou Renato Aragão chateado, imagine o impacto que ele vai sofrer com o que vem por ai…

Mussum: o Filmis‘, biografia do comediante que fez sucesso com Os Trapalhões, pinta o intérprete de Didi como um homem egoísta, egocêntrico e mesquinho, que dava mais valor ao dinheiro do que à amizade com Mussum, Dedé e Zacarias.

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O filme, que tem previsão de chegar aos cinemas em novembro desse ano, tem foco na vida e obra do comediante e sambista Antônio Carlos Bernardes Santos (1941-1994), conhecido popularmente como Mussum, que na trama é interpretado na fase adulta por Airton Graça. O longa conta conta com poucas cenas em que Gero Camilo, que vive Renato Aragão na ficção, aparece, mas suas cenas certamente não vão trazer muitas alegrias para o Didi da vida real.

Os Trapalhões surgem apenas no terceiro ato da obra dirigida por Silvio Guindane. Antes, a plateia vai acompanhar a infância de Mussum, quando ele é interpretado por Thawan Lucas Bandeira e a sua juventude como militar da Aeronáutica, interpretada por Yuri Marçal.

O filme explora o lado musical do artista, integrante do grupo Os Originais do Samba e sua estreia no humor, como um dos alunos da Escolinha do Professor Raimundo, ainda na década de 70. Mesmo quando aceita o convite para fazer Os Trapalhões, o filme mantém o foco em Mussum e deixa Didi (Gero Camilo), Dedé (Felipe Rocha) e Zacarias (Gustavo Nader) em segundo plano.

A briga e as vantagens financeiras das quais Renato Aragão é acusado pelos personagens no longa metragem não são obras da ficção: de fato, o contrato assinado com a Globo e a Renato Aragão Produções (empresa de Didi) estipulava que Aragão ficava com 50% de todo o faturamento, enquanto os outros três dividiam a outra metade, 16,6% para cada um. Logo, as constantes brigas e desentendimentos, em muitas das vezes motivadas pelo financeiro, levaram o grupo a se separar em 1983, após décadas no ar e diversos filmes no cinema. Em 1983, o quarteto se separou: Didi seguiu sozinho em Os Trapalhões, e a Globo se viu forçada a encaixar Dedé, Mussum e Zacarias em outras atrações.

No filme, em 1984 o quarteto voltou a se reunir devido à morte da mãe de Mussum, dona Malvina, vivida por Cacau Protásio e Neusa Borges, em diferentes fases. Já na vida real, os motivos do retorno foram menos nobres: Na vida real, a reaproximação foi, digamos, menos poética: Os filmes solo de Renato Aragão ficaram abaixo do desempenho atingido pelos longas anteriores, que contavam com os quatro juntos. Então, ele aceitou mudar a distribuição do faturamento para uma fórmula menos injusta, e o trio “rebelde” topou retornar.

O longa-metragem deve chegar às salas de cinema de todo o Brasil em 2 de novembro. Além disso, a produção participou da Mostra Competitiva do 51º Festival de Gramado

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