Presidente do SATED-RJ abre processo de cassação de registro da atriz Sabrine Boghici após roubo milionário

O ator e presidente do Sated-RJ Hugo Gross, informa que vai abrir mais um processo de cassação de um novo registro no sindicato. Desta vez a atriz Sabrine Boghici terá seu registro cassado após roubar milhões de reais de sua mãe. No final da semana passada o presidente do sindicato entrou com ação para cassar o registro do ex-ator Guilherme de Pádua. 

Sabrine, que tirou seu registro em 2003, nunca pagou as parcelas de associação na instituição, estando inadimplente até o dia de hoje. Em conversa com a coluna, Hugo Gross conta:

“Nós ficamos sabendo desse crime horroroso e, imediatamente em reunião com a diretoria e o presidente do conselho fiscal Thiego Ladeira, buscamos entender que é um absurdo essa senhora continuar registrada como atriz dentro da categoria. Então nós vamos realmente cassar o registro, ela já vai ficar automaticamente desfiliada do Sated. Inclusive vamos deixar claro para que as pessoas entendam que o artista por ser mais liberto, ele precisa sim tem classe, cuidado e responsabilidade social”, finaliza.

ENTENDA O CASO

Sabine Boghici, é atriz e herdeira de um dos maiores colecionadores de arte do país, o romeno Jean Boghici. Segundo a polícia, “Sabine enfrenta sérios problemas psicológicos desde a adolescência, como depressão, ansiedade e crises de pânico”. Nas redes sociais, a atriz posta fotos com animais e compartilha pedidos de adoção e de doação. 

A Polícia Civil do RJ confirmou que Sabrine elaborou todo o plano, no início de 2020. A criminosa, contratou uma mulher para abordar a mãe no meio da rua e alertá-la sobre uma morte iminente na família, dando a entender que seria a morte da própria filha. A suposta vidente, levou a idosa a outras duas comparsas, apresentadas como uma cartomante e uma mãe de santo, que confirmaram a previsão e lhe sugeriram pagar por “um trabalho” para salvar a Sabrine.

Apavorada, a mãe contou tudo para a filha que então, prosseguiu com o plano e fingiu ficar assustada, implorando para a mãe fazer o trabalho espiritual. Ingênua a mãe obedeceu e fez, em um intervalo de 15 dias, pagamentos que totalizaram R$ 5 milhões. Depois do início do “tratamento espiritual”, Sabine começou a isolar a mãe dentro de casa, dispensando funcionários. Em fevereiro, a mãe de Sabine começou a perceber que a filha tinha relação com as falsas videntes e parou de fazer os repasses. Sabine começou a agredir e ameaçar a própria mãe.