Violência

Ator fala sobre relacionamentos abusivos entre casais do mesmo sexo

O espetáculo estreará no próximo dia 13 no Teatro Renaissance em São Paulo

Publicado em 05/01/2024 16:02
Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

O ator João Côrtes, conhecido por suas diversas participações em trabalhos na TV e um dos rostos mais conhecidos do mercado publicitário decidiu levar aos palcos um assunto delicado e pouco comentado que é o relacionamento abusivo entre dois homens.

O ator estreará “Invisível”, no próximo dia 13, um monólogo que mergulha nas complexidades de um relacionamento abusivo e doentio entre Eduardo e Michel.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

Eduardo vive em silêncio, suportando violência física e psicológica, uma realidade que se agrava quando o casal decide morar junto. Após muito tempo sofrendo em silêncio, Eduardo toma a corajosa decisão de denunciar seu agressor, levando o caso às autoridades. No entanto, o descaso e o preconceito, que deveriam ser combatidos, criam uma barreira entre o grito de socorro e o medo de se expor, perpetuando a violência.

“Interpretar o papel de Eduardo é um desafio e é necessário. Abordarmos questões como a homofobia e a violência em relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo é crucial. Assim, ‘INVISÍVEL’ é um chamado à conscientização e empatia”, comenta o ator João Côrtes, indicado ao Prêmio Fita 2023 como Melhor Ator do Ano, além de estrelar nas séries “Rio Connection” e “Encantado’s” – que chega à segunda temporada em fevereiro – da Globoplay.

A peça aborda temas urgentes e atuais, levantando questões como a vergonha e o medo de denunciar, a falta de apoio das autoridades e a fragilidade da vítima em relações tóxicas. “INVISÍVEL” não apenas denuncia, mas também convida o público a uma profunda reflexão sobre o comportamento humano nos dias de hoje.

“O teatro tem o poder único de sensibilizar e provocar mudanças, e essa peça é um grito de socorro contra a violência em relacionamentos, especialmente entre casais do mesmo sexo. Afinal, a arte desempenha um papel crucial no enfrentamento da violência em uma sociedade machista e preconceituosa”, ressalta Bittencourt.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio