Alice Caymmi, 28, é daquelas que não se acanha. Despojada, a neta de Dorival Caymmi diz que, apesar de sofrer ataques na internet com certa frequência, está longe de se importar com isso.
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“Acho sistemático, robótico e artificial. Acho besta. O corpo a corpo, nas ruas, nunca chegou a acontecer. Graças a Deus. Na internet, eu me acostumei a nem ligar”, afirma ela, que lançou, no início deste ano, o disco “Alice”, cujas músicas abordam temas como liberdade, independência e empoderamento feminino.
Alice Caymmi e Pabllo Vittar
A faixa Eu Te Avisei, que é um feat com Pabllo Vittar, teve boa recepção do público. O álbum traz também uma colaboração com Ana Carolina na canção Inocente. Rincon Sapiência foi chamado para participar de Inimigos, na qual também é compositor. A faixa “Sozinha” ganhou um remix com participação de Cleo, que começou a investir em sua carreira musical.
Alice adiantou ao Observatório dos Famosos que já tem novidade por aí: “Estou montando um disco para 2019. Agora estou nessa vibe de lançar um disco por ano. Quero estar sempre compondo, fazendo e refazendo as coisas, pensando em algo novo, para estar sempre com algum lançamento”.
Convidada para assistir à premiação Men of The Year (MOTY) 2018, promovida pela revista GQ Brasil no Rio, na última terça (27), Alice disse que se pudesse premiar alguém, seria Chico Buarque e Adriana Calcanhotto.
“O Chico porque ele continua sendo o Chico da nossa geração e Adriana porque continua sempre tendo um trabalho moderno, inteligente e interessante. Ela foi para fora do Brasil e está voltando agora com um trabalho que traz o que ela aprendeu lá. Está sempre se renovando e tem muito bom gosto. Acho que ela merecia uma premiação importante.”
A cantora afirma ainda que 2018 foi um ano de incertezas para a classe artística.
“O governo inteiro do Temer foi complicado. E a real é que agora, se vai acabar o Ministério do Trabalho, todo mundo vai ser meio artista. Eles vão viver a vida que a gente vive desde sempre. Não temos direito a porcaria nenhuma. Não temos décimo terceiro, aposentadoria… Sempre fomos assim. E agora está todo mundo igual. Todo mundo no mesmo barco.”