ENTREVISTA

[Exclusivo] Leonardo Miggiorin relembra situação embaraçosa por causa de personagem em Mulheres Apaixonadas: “sentou a mão em mim”

O ator viveu Rodrigo, um rapaz que tinha uma relação conturbada com o pai

Publicado em 21/07/2023 09:23
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Leonårdo Miggiorin, está de volta na telinha da TV Globo com a reprise de Mulheres Apaixonadas. O ator interpretou Rodrigo, na novela de Manoel Carlos, um rapaz muito rico, entretanto, que vive uma eterna briga com o pai, o culpando pela morte da mãe por causa das puladas de cerca.

20 anos após a estreia, Leonardo conversou com o Observatório dos Famosos, sobre a repercussão do seu personagem, do qual o público ainda o reconhece na rua e nutre um carinho. Apesar do reconhecimento, na época, o ator contou que, passou por uma situação embaraçosa.

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“Sentou a mão em mim”

Rodrigo vivia uma relação tumultuada com o pai e com isso, o público ficava revoltado pela maneira que o personagem de Leonardo tratava seu genitor, representado por José Mayer. Com isso, uma senhora chegou a lhe dar um tapa nas ruas.

Você está nas tardes da Globo com a reprise de Mulheres Apaixonadas, sentiu a recepção do público com o retorno do personagem?

Sim, uma recepção muito legal!!! As pessoas são carinhosas comigo na rua, embora digam que “aquele personagem era um pentelho, né!?”(risos).

Globo/Reprodução

Seu personagem, em Mulheres Apaixonadas, vive um grande conflito familiar, culpando a morte da mãe por causa de um caso extraconjugal do pai. Você acha que o público atribui seu personagem a um cara rebelde e mimado ou vê um grande apreço do público, pelas puladas de cerca do pai?

Eu sempre pensei “Poxa, vou brigar com o José Mayer em rede nacional, que perigo”. Cheguei a levar um tapa de uma senhora, à época, no supermercado. Ela disse: Você está muito rebelde com seu pai!! E sentou a mão em mim!!

Classifica o trabalho em Mulheres Apaixonadas como um marco na sua carreira? Qual foi a importância de Rodrigo em sua vida?

Foi muito importante para mim. Também pelo vínculo que tive com Manoel Carlos, autor da novela, após Presença de Anita, uma oportunidade de vivenciar um personagem bem diferente do Zezinho, de Presença. Então, causou um impacto grande!

Foi minha primeira novela, numa época em que a telenovela era a única atração das noites do brasileiro na TV. Não havia a quantidade de plataformas que existem hoje. Éramos assistidos por dezenas de milhões de pessoas. Algo tão impressionante que a gente nem consegue dimensionar quando está lá. Acho que até hoje não tenho noção disso. Mas, não tem jeito, novela ainda é o carro chefe do brasileiro. Por onde eu passo, me reconhecem.

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