Com apenas 33 anos, Dr. Antonio Gomes Lima Júnior é médico neuroradiologista, especializado pelo Hospital Antônio Prudente do grupo Hap Vida e pós graduação pelo Hospital Israelita Albert Einstein.
Recentemente, foi premiado como ganhador do prêmio MIT sobre racismo, uma premiação anual que é realizada pela Massachusetts Institute Technology que é considerada a melhor universidade do mundo com frequência, por diversos rankings, e já encabeça o ranking da QS há alguns anos e está entre as instituições com o maior número de ganhadores do prêmio Nobel.
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Além do prêmio em dólares, sua Startup será investida por Angel Rich, fundadora do Banco CreditRich e eleita em 2020 como uma das mulheres negras mais influentes dos EUA e indicada pela Forbes como a “next Steve Jobs”.
Atualmente, Dr. Antonio Júnior mora na região de Manhattan em NY.
Ele mudou-se para os EUA no início de 2020 após ser aprovado para o mestrado no Icahn School of Medicine e acompanhou toda a pandemia desde o início na época em que NY foi o epicentro da doença e logo em seguida todas as manifestações do Black Live Matters.
O médico dá a sua visão geral sobre o ano que marcou a história da humanidade:
“A pandemia afetou toda a humanidade, mas teve um impacto particularmente devastador nas comunidades menos favorecidas, nos EUA especialmente entre os negros e comunidades de imigrantes. Em apenas um exemplo, em junho, quase um em cada três negros americanos conhecia pessoalmente alguém que havia morrido de COVID-19, em comparação com aproximadamente um em cada dez americanos brancos”, explica o neuroradiologista.
Dr. Antonio Júnior comenta sobre os impactos desproporcionais da COVID-19 nas comunidades negras. Trata-se de uma manifestação cristalina das profundas desigualdades raciais que se acumularam ao longo dos séculos de racismo sistêmico. Todo esse cenário contribuiu para que milhões de pessoas em todo o mundo levantarem para protestar contra outra manifestação dessas iniquidades: os assassinatos de George Floyd, Breonna Taylor e inúmeros outros negros pela polícia”, enfatiza.
Iniquidades sistêmicas em saúde têm persistido ao longo da história. Essas desigualdades continuam a impactar muitos grupos raciais sub-representados e vulneráveis. Historicamente, foi negado a essa população o acesso adequado e equitativo à saúde. A pandemia exacerbou essas disparidades de saúde existentes. As manifestações em 2020 contra a injustiça racial voltaram a chamar a atenção para essas desigualdades. Esses eventos ressaltam a urgência de ação para abordar o papel que o racismo sistêmico desempenha na sociedade.