Ellen Roche conta que já sofreu preconceito e vibra com o sucesso de sua personagem em Haja Coração

Publicado em 30/10/2016 09:33
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Ellen Roche, de 37 anos é só alegria. Sua personagem Leonora na novela Haja Coração é um sucesso contrariando todas as previsões que ela seria apagada pelas veteranas Malu Mader e Carolina Ferraz, com quem forma o trio cômico na trama de Daniel Ortiz.

“Estou realizada. Leonora é apaixonante, mas poderia cair no caricato. É difícil fazer uma mulher toupeira e mostrar que ela é de verdade. A gente sabe que existem pessoas loucas pela fama, temos provas na internet, mas quis buscar uma humanidade. Ela quer ser diva, passa a perna nos outros, só que é uma coitada. Eu não teria conseguido esse destaque se não fossem Carolina e Malu. Na primeira leitura, a gente teve uma crise de riso e a conexão começou ali. Elas me deram um grande apoio.” disse ela em entrevista ao Jornal Extra.

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Ellen, que começou a carreira como assistente de palco no SBT, hoje com 20 anos de estrada comemora ser chamada na rua pelo nome de sua personagem, mas ao longo do tempo a moça aprender a lidar com olhares de reprovação e preconceito e mostrar que é mais que um rosto bonito.

“Preconceito sempre existe, eu também tenho às vezes. Mas, para me transformar num ser humano melhor, numa atriz melhor, não posso julgar. Quando a gente julga, perde o frescor. Se percebo essa energia, tento neutralizá-la, porque temos de tudo dentro da gente: inveja, raiva… Sempre tive um jeito meio Pollyanna, meio Teletubbie na vida. Acho tudo lindo e isso é ótimo, porque me blinda para não ver a maldade nos outros. Sabe aquele olhar de ‘Será que ela vai dar conta?’. Só que isso me motiva a virar o jogo.” A atriz, que no passado, abandonou o curso de medicina para poder sustentar a família, conta que um dos responsáveis por lhe colocar pra cima num momento ruim foi o ator veterano Ney Latorraca, durante as gravações do seriado S.O.S. Emergência, onde as falas da personagem de Ellen foram cortadas.

“Fui para o banheiro e chorei muito. Quando saí, Ney disse que eu era boa profissional. Saí correndo e deixei ele falando sozinho. No dia seguinte, me desculpei e ele comentou que era para a gente se divertir. Resolvi: ‘Vou fazer Ney dar risada’. Não tinha nada a perder. Improvisei, deu certo e assinei meu primeiro contrato com a Globo. Quando ousei, mostrei meu trabalho sem desrespeitar ninguém e sem medo, consegui”

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