Sandra Annenberg e Evaristo Costa se consideram amigos de alma

Publicado em 16/02/2017 10:49
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Quem acompanha diariamente o Jornal Hoje, da TV Globo, ancorado pelos jornalistas Sandra Annenberg e Evaristo Costa, percebe que ambos mantêm uma sintonia sem igual. Mas engana-se quem pensa que essa sintonia só fica aparente quando a luz vermelha da câmera se acende. Eles são amigos-irmãos, os famosos amigos de alma. Em uma entrevista recente, Sandra revelou que a parceria, que dura um pouco mais de 11 anos, é algo natural e instantâneo. “(nossa parceria profissional) É um casamento profissional, sem dúvida. A nossa relação é muito interessante porque a gente já sabe o que outro vai fazer, a gente sabe mais ou menos o que outro está pensando. Eu me sinto a mãezona ou a irmã mais velha de Evaristo”, relatou a profissional.

Quem nunca conheceu alguém por mero acaso e se tornaram grandes amigos? Para saber um pouco mais da famosa ‘amizade de almas’, o Observatório da Televisão conversou com a psicóloga Madalena Tavares, que listou cinco dicas para você reconhecer o seu amigo para a vida toda.

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Confira as dicas da profissional:

1. “A amizade – algo tão fácil de se falar – na verdade é algo bem mais difícil de se encontrar do que se imagina. Amigos verdadeiros são raros, pois vários tipos de sentimento bem menos nobres se infiltram nos relacionamentos cotidianos. Assim é que quando de fato captamos que alguém conosco é sincero e ‘joga limpo’, ah! – verdadeiramente encontramos algo que deve ser cultivado com o maior carinho do mundo.”

2. “Reconhecemos um bom amigo pela pureza do diálogo, das intenções e das ações para conosco. É necessário, no convívio, ‘sentir’ que aquela pessoa está ao nosso lado realmente pelo prazer puro e simples de nossa companhia e não por almejar vantagens secundárias. A intuição deve ser infalível. O que é a pureza de uma bela amizade? É o céu na terra! É aquele rosto amigo que nos faz sorrir que sempre tem palavras de estímulo que nos botam para cima! Ele também será capaz de nos aconselhar com sabedoria caso estejamos meio a ponto de cometer um erro grave.”

3. “Também reconhecemos um amigo verdadeiro pela fidelidade com que ele nos acompanha ao longo da vida. Se o bom amigo, mesmo morando longe – em outro país, até – sempre se lembra de nos telefonar, quer saber como estamos, mantendo sempre aquela alegria em ouvir notícias após tantos anos, – esse merece ser chamado de amigo, sim.”

4. “Ser ‘colega’ não significa ‘ser amigo’. Podemos ter muitos conhecidos pela natureza de nossa atividade, mas isto não quer dizer que todos eles mereçam a nobilíssima classificação de ‘amigo’! Para ser chamado de amigo tem de merecer. Outra coisa: amigo não se improvisa, nem ‘nasce pronto’. A amizade frequentemente leva tempo consolidando-se. Há que passar em certas provas.”

5. “Quando o milagre da bela amizade ocorre, observamos que por trás da química tão sinérgica estão agindo certas afinidades muito interessantes. Há similitudes psicológicas entre os verdadeiros amigos, mesmo que as pessoas ‘pareçam diferentes’. Procure tais identidades e identificações, e você verá o quão interessante é o relacionamento de amizade, aparentemente tão corriqueiro e na verdade tão complexo! É quase divino. Quando chamamos, carinhosamente, alguém de ‘meu amigo-irmão’, estamos colocando-o no nível de pessoa de nosso sangue, nossa família. O amigo vira, assim, um parente muito querido, que foi encontrado (achado) na vida. Ele sempre evoca em nosso subconsciente a ideia de que achamos um tesouro!”

Consultoria: Madalena Tavares, psicóloga – www.madalenatavares.com

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