Ex-BBB é acusado de racismo durante show do Fit Dance em Salvador

Publicado em 31/07/2017 13:48
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Participante da décima primeira edição do Big Brother Brasil, o dançarino Diego Pretto está sendo acusado de homofobia e racismo durante um show do grupo Fit Dance, do qual ele é membro, no último sábado (29).

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Segundo notícias publicadas por sites baianos e pelo jornal Extra, Diego estava no evento, quando comentou que “queria ser gay, mas deixou de querer quando descobriu o que gay fazia”.

Ele foi vaiado por parte do público que estava no local, e tentou se desculpar novamente, dizendo que não era preconceituoso, e que poderia falar isso porque tinha vários amigos gays.

Parte do público também o acusou de ser racista, ao chamar sua namorada, a dançarina Nei Darlen, de “neguinha”, e ao falar que uma outra coreógrafa era “branquinha de alma negra”.

Em um comunicado longo publicado em suas redes sociais, Diego negou qualquer tipo de preconceito e disse que a repercussão era injusta e a acusação maliciosa.

Leia o comunicado na íntegra:

“Quero esclarecer o mal entendido que aconteceu no show de aniversário da Amsterdam. Como sempre, brinquei com o público. Como sempre, estava muito a vontade. E, em meio às brincadeiras, posso ter me expressado incorretamente e, por isso, mal interpretado por alguns.

Em um momento do nosso espetáculo, realmente teve uma ameaça de vaia, mas, quando o meu pensamento foi concluído, quando perceberam que primeiro eu estava brincando e, logo em seguida, falei sério, houve aplausos.

Como não teve resposta negativa do público no momento e todos continuaram interagindo com a gente maravilhosamente bem, imaginei que não tivesse ficado ruídos. Mas, vi que ficou e preciso deixar bem claro: NÃO SOU HOMOFÓBICO NEM RACISTA. Não tenho por que ser!

Vivo em uma cidade multicolorida, de muitas raças e credos, uma cidade da diversidade. Tenho diversos amigos gays, negros, brancos e héteros. Não escolho amigos pela cor da pele ou pelas condição sexual ou de gênero. Sempre fiz questão de defender a bandeira da igualdade onde quer que eu esteja.

Não precisa me conhecer pessoalmente para saber isso. Basta uma breve passada por minhas redes sociais para constatar o que estou dizendo. Sou amigo de todos e luto, diariamente, contra o preconceito em todas as suas possibilidades. Deixo, então, aqui os meus sinceros pedidos de desculpas, especialmente para aqueles que se sentiram ofendidos com a minha brincadeira, que me perdoem profundamente.

Quero aproveitar esta situação para reafirmar o profundo respeito e admiração que tenho por todas as pessoas que lutam pela defesa da diversidade, contra a homofobia e o racismo”.

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