Conselho de Enfermagem e hospital irão investigar vazamento das informações de Klara Castanho

Após o vazamento de informações sigilosas sobre Klara Castanho e a entrega direta do bebê para a adoção, garantidas por lei, o COREN-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) e o hospital se pronunciaram e abriram uma investigação para apurar os fatos.

A atriz de 21 anos, se internou em um hospital privado na região metropolitana de São Paulo, para realizar o parto e no relato de Klara, uma enfermeira ameaçou contar as informações, o que de fato aconteceu. De maneira criminosa, a atriz foi exposta nas redes sociais.

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Em nota para a TV Globo, o hospital informou que abriu uma sindicância interna para apurar o vazamento de dados sigilosos da paciente: “tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato”.

Já o COREN, emitiu um comunicado nas redes sociais, afirmando que, também irão investigar o vazamento de dados feitos supostamente por uma enfermeira e assim tomarem as medidas cabíveis contra o responsável.

“O conselho seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional. Assim, o Coren-SP ressalta a cautela necessária sejam tomadas as medidas corretas para a apuração dos fatos. […] O conselho manifesta sua solidariedade à atriz e reafirma seu compromisso cotidiano com a ética profissional da enfermagem e com a segurança da assistência prestada pela categoria”, diz um trecho do comunicado.

Entenda o caso

Colunistas divulgaram que a atriz global teria entregue uma criança para adoção após dar à luz em São Paulo. Klara Castanho foi exposta e julgada por internautas após as informações e decidiu fazer uma carta aberta revelando que havia sido vítima de estupro e decidiu entregar a criança para a adoção.

Fragilizada pela violência sofrida, Klara lamentou estar passando por outras violências ao mesmo tempo, como ser exposta na internet e julgada pela atitude que tomou após o estupro. A lei garante à entrega da criança e o sigilo médico, o que foi quebrado após vazamento de informações por parte de um funcionário do hospital.