Indignação

Datena detona soltura de Suzane von Richthofen da prisão: “Péssimo exemplo”

O apresentador do "Brasil Urgente" não escondeu a perplexidade diante do assunto que movimentou a web

Publicado em 11/01/2023 23:50
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Datena, apresentador, no Brasil Urgente, nesta quarta-feira (11) mostrou sua indignação com a soltura de Suzane von Richthofen da prisão. Nos anos 2000, ela chocou o país ao participar do assassinato dos seus pais.

A jovem deixou a Penitenciária Feminina de Santa Maria Eufrásia Pelletier no fim da tarde de hoje, segundo informado pela Secretaria de Administração Penitenciária. Em pouco tempo, a notícia se espalhou nas redes sociais e internautas se mostraram revoltados.

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“Péssimo exemplo”

“Agora não volta mais! Ela está livre, leve e solta como qualquer um de nós, uma mulher que mandou matar a mãe e o pai. Isso é lamentável. É um péssimo exemplo para a sociedade, um exemplo muito ruim mesmo. Deveria ser a pena sem progressão já que foi um crime hediondo. Mandar matar a mãe e o pai é um crime hediondo”, começou ela.

“Antigamente esse tipo de crime não tinha progressão de pena. O sujeito ficava todo o tempo na cadeia. Tomou 40 anos, fica 40 anos na prisão. Não pagava metade e saía toda hora que queria não”, prosseguiu.

“Isso estimula o crime ao invés de, na realidade, você usar a pena pra mostrar à sociedade que ninguém deve cometer crimes, desde os tipos comuns, até hediondos, desde roubalheira do dinheiro público do país, até assassinatos que tem por aí. As pessoas deveriam cumprir pena. A pena é pra isso: Mostrar que, se você é ruim pra sociedade, você vai pagar com cadeia”, concluiu.

Crime chocou o país

Em 2002, Suzane von Richthofen foi condenada após participar do assassinato dos seus pais. Ela contou com ajuda do namorado e de um amigo dele na época. A jovem acabou conquistando o regime semiaberto em outubro de 2015, ou seja, podia sair da cadeia em esquema de saídas temporárias. Durante o período da Páscoa, em 2016, conseguiu sair pela primeira vez durante o período específico. Suzane estava presa no presídio de Tremembé, do interior de São Paulo, cumprindo pena há 20 anos.

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