Dona Déa, mãe de Paulo Gustavo, morto na última terça-feira(04) depois de severas complicações da covid-19, conversou com o Fantástico da TV Globo e falou pela primeira vez sobre a morte do filho.
No bate-papo com a jornalista Renata Ceribelli que vai ao ar neste domingo(09), ela conta como está lidando com a perda e como foram os últimos momentos de vida do artista.
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“Não estou bem, mas eu sou capaz de rir. Eu, quando falo dele, eu conto as coisas, eu rio, porque ele detestava quando eu chorava. Ele dizia: ‘lá vem mamãe’. Então, eu tenho que ter força, Renata. A cada morte de um filho (por causa da pandemia) eu chorava por essa mãe, sem saber que meu filho ia passar por isso”, disse ela.
“A gente foi chamado no hospital, porque ele teve morte cerebral. E nós quatros, Juju, Júlio, eu e Penha ficamos ali. Juliana com a mãozinha dele. O Júlio segurou em uma mãozinha, eu na outra. O Thales no pé, e o Júlio fazendo carinho na cabeça. Eu chamei Penha, vem cá Penha, segura aqui comigo porque você também participou da vida dele. Aí cantamos a oração de São Francisco, que ele sempre pedia, desde pequeno, para cantar. E eu cantava. O batimento foi diminuindo”, contou.
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