Esposa de Robin Williams disse que ele não morreu de depressão

Há pouco mais de um ano, o mundo perdia um dos principais artistas contemporâneo. Robin Williams, segundo informações da época, morreu vítima da depressão. Agora, em entrevista a revista americana People, a esposa de Robin, Susan Williams, admitiu que ele sofria de uma doença neurodegenerativa progressiva que se chama demência de corpos de Lewy (DC), real causador do óbito do ator.

“Não foi a depressão que matou Robin. A depressão foi, digamos, um dos 50 sintomas e um dos menos importantes”, disse ela. A publicação conta que a DCL é a 3ª demência mais comum no mundo, ficando atrás do mal de Alzheimer e da demência vascular. A doença causa alterações no estado mental da pessoa, provocando alucinações e dificuldade motora, além de picos de ansiedade.

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De acordo com Susan, o ator começou a apresentar os sintomas semelhante a “uma máquina de pinball“. A pessoa “não sabe exatamente o que está olhando”.

Ela ainda afirma que os médicos fizeram o necessário para diagnosticar a doença antes, e não apenas na autópsia do corpo.

“Hoje, tenho certeza que o time de médicos estava fazendo exatamente as coisas certas. O problema é que a doença foi simplesmente mais rápida e maior do que nós todos. Nós teríamos conseguido descobri-la em algum momento”, explica.

Susan Williams declarou que fará do combate a doença uma militância, para ajudar pessoas que sofrem com esse mau. “Passei o último ano inteiro tentando descobrir o que matou o Robin. Para entender contra o quê estávamos lutando, um dos médicos disse: ‘Robin tinha plena consciência de que estava enlouquecendo e não havia nada que ele pudesse fazer para conter isso’.”