VEJA O QUE ELA DISSE

Irmã de MC Daleste diz que funkeiro previu a própria morte: “Vou abrir os braços e tomar um tiro”

Em julho de 2013, o funkeiro MC Daleste foi assassinado no palco durante um show

Publicado em 23/02/2024 13:39
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Em julho de 2024, completam 11 anos da morte de MC Daleste. Para quem não se lembra, o funkeiro, que tinha 20 anos, foi assassinado no palco durante um show em Campinas, no interior de São Paulo. O crime, no entanto, ainda continua sem solução.

Nesta sexta-feira (23), Carol, irmã de MC Daleste, esteve no Encontro com Patrícia Poeta e falou sobre a falta de respostas envolvendo a morte do funkeiro. Ela ainda comentou sobre o lançamento do documentário “MC Daleste – Mataram o Pobre Loco”, que estreou no Globoplay.

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“O maior propósito é solucionar o crime. A gente não está atrás de vingança, a gente só quer justiça, que é direito de todo ser humano, o mínimo. E o descaso foi demais”, disse Carol. “Reviver tudo isso é difícil, mas sei que o propósito disso é maior ainda”, acrescentou.

“Vou abrir os braços e tomar um tiro”

A irmã de MC Daleste mencionou ainda, um momento que foi revelado no documentário. Na ocasião, ela contou que o funkeiro previu a própria morte.

Carol disse que a previsão aconteceu quando o cantor ainda não era tão famoso. Na época, a família estava assistindo a série O Canto da Sereia, na Globo. No último capítulo, a personagem Sereia, interpretada por Isis Valverde é alvejada por tiros durante um show. Ao assistir a cena, Daleste teria dito que morreria dessa forma.

“Estávamos assistindo a série e ele vira para a família toda e fala: ‘eu vou morrer assim, eu vou abrir os braços e vou tomar um tiro’”, contou a irmã de MC Daleste. “Isso ficou gravado na minha mente. Em shows, ele contava que tinha tido sonhos, vendo todo mundo no velório dele, ele subindo indo ao encontro da nossa mãe. A grande frustração dele era ter conseguido tanta coisa e não poder ter proporcionado para minha mãe”, destacou.

Ela também cobrou justiça e respostas pela morte do irmão: “Eu não sei o calibre da bala que matou meu irmão, eles não tiveram a capacidade de me responder isso”, lamentou ela. “Ele me chamava de ‘irmãe’. A dor que eu tenho hoje é de mãe. Como se eu não tivesse perdido um irmão, mas como se eu tivesse perdido um filho”, completou.

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