Janja, a primeira dama, recebeu a equipe de reportagem do GloboNews, na residência presidencial, o Palácio do Alvorada e lamentou a falta de cuidados pelos antigos moradores, o ex-presidente, Jair Bolsonaro.
Na reportagem, Janja listou as diversas avarias encontradas na residência, como infiltrações, mofos na parece, carpetes quebrados e até o sofá rasgado. Por conta das inúmeras intercorrências na casa, o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva e ela, não se mudarão até o Palácio passar por uma reforma.
Carregando...
Não foi possível carregar anúncio
Essa é a primeira vez que, um atual presidente e primeira dama, reclamando das condições deixadas pelo antigo governo. De acordo com Janja, Bolsonaro não removeu nem os apetrechos usados para suas lives enquanto era presidente.
Veja mais: Coren-SP arquiva caso de Klara Castanho por falta de provas no vazamento de informações
“Falta de cuidado”
“O que a gente percebe é a falta de cuidado, de manutenção… os pés dos móveis, que são de latão, não estão polidos. Os móveis não são os originais. A gente vai tentar recuperar isso“, lamentou Janja, que está atrás dos antigos móveis: “A Presidência da República tem um depósito de móveis e ver o que foi para lá. Tem muitos objetos, que foram transportados de um lado para o outro, daqui para o Jaburu. Então a gente precisa localizar esses objetos.”
Questionada pela repórter, Janja contou qual foi a reação do presidente Lula ao encontrar o Palácio da Alvorada nessas condições. A primeira dama afirmou que, o marido lamentou a situação, pois antes de deixar a residência presidencial, fez uma boa reforma
“Ele ficou um pouco desolado, porque ele morou 1 ano e pouco com a dona Marisa na Granja do Torto para fazer uma grande reforma e aí encontrar isso em dez anos”, lamentou.
Para que isso não se repita nos próximos governos, Janja e Lula tiveram a ideia de tombar como patrimônio brasileiro a casa presidencial. “O prédio é tombado. Estamos pensando em fazer o tombamento das coisas que estão dentro do Alvorada. Para que não aconteça mais isso, de um governante chegar e retirar as coisas que são patrimônio do Estado brasileiro”, encerrou.