João Luiz, ex-BBB21, diz que comentários homofóbicos não acabaram após o reality

João Luiz, professor de Geografia que participou do BBB21, falou sobre sua passagem pelo reality da Globo. Em entrevista para a jornalista Marina Bonini, da revista Quem, o famoso conta sobre a sua fase de apresentador, no comando do programa Trace Trends.

“Sempre quis ser apresentador. Então tem sido incrível esta experiência. A desenvoltura na sala de aula me ajuda muito”, disse João, que também aborda sobre aborda a cultura afrourbana, além de arte e música.

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O artista, que namora Igor Moreira, disse que apesar da fama após o BBB, o preconceito por homofobia não acabou. “Infelizmente, continua da mesma forma. Continuamos sofrendo ataques diretos na internet e fora dela. Isso sempre foi muito comum e presente nas nossas vidas. Nem sempre é explícito, mas sempre fomos alvos de olhares reprovadores quando estamos juntos”, conta Luiz.

Há algum tempo, Fiuk, que também participou do BBB21, comentou sobre o que mais sente saudade no reality. O filho de Fábio Jr, que foi finalista do programa e ficou em terceiro lugar, surpreendeu com a resposta.

Como fazer uma denúncia contra homofobia

Para fazer uma denúncia contra homofobia, disque 100. O serviço é gerido pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH). Você também pode ir até uma Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) para abrir sua queixa.

Homofobia no Brasil é crime, após uma lei aprovada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em que “a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero passe a ser considerada crime”, aprovada em 2019.

O que é homofobia?

Homofobia são consideradas atitudes e sentimentos negativos, discriminatórios ou preconceituosos em relação a pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo ou gênero. As definições para o termo “homofobia” fazem referência variavelmente a antipatia, o desprezo, preconceito e aversão.

Em alguns países, é aplicada a pena de morte para quem é homossexual, lugares em que ainda não existem leis para que isso não aconteça. São os casos do Irã, Afeganistão e Arábia Saudita.