ENTENDA

Juliette se sente culpada por ser rica e investe em terapia: “dinheiro não compra felicidade”

A campeã do BBB21 tem passado humilde e está aprendendo a lidar com a fama

Publicado em 18/12/2022 18:30
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Vindo de origem humilde, Juliette conquistou o público com carisma e se tornou um fenômeno no Big Brother Brasil – e fora dele. Contudo, revelou que ainda está aprendendo a lidar com a quantidade de dinheiro que está ganhando e a fama.

De acordo com a campeã do BBB21, o dinheiro proporcionou mudar a vida da sua família, como dar saúde, escola e até mesmo moradia digna aos seus. Mesmo com tantos frutos bons, está fazendo terapia para se entender melhor e a entender seu dinheiro.

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“Dinheiro não compra felicidade”

Em entrevista à Naiara Andrade, do Extra, Juliette revelou como está lidando com a fama que conquistou pós-BBB: “Inicialmente, havia a questão emocional. Eu estava muito assustada, me adaptando a tudo. O reality é uma experiência psicologicamente muito forte, mexe com todas as suas feridas e a sua vulnerabilidade. Eu não saí bem de lá. Hoje, estou bem melhor. Não vou dizer que estou 100%, mas 80%. Afinal, foram 31 anos levando uma vida anônima e com outros propósitos. Agora, estou num universo grandioso. Não é fácil, mas é prazeroso, é algo que eu quero. Fiz algumas adaptações, porque era impossível levar a rotina trabalhando 24 horas, e estou mais tranquila. Com relação ao assédio, como eu não saía muito antes, as pessoas agora me veem e querem interagir. E eu estou conseguindo aproveitar, porque antes ficava muito nervosa, assustada. Agora abraço, converso e me divirto com isso, sabe?”.

Por viver 30 anos em uma realidade completamente diferente, Juliette afirmou que ainda está se acostumando com o dinheiro e contou que está ajudando sua família.

“Dei moradia e plano de saúde para eles, educação para todos os meus sobrinhos… Não ia gastar milhares de reais num bem de luxo se eu tinha um tio que morava na rua. Dei uma casa pra ele. Não penso só em mim. As minhas necessidades estão mais do que satisfeitas, as dos meus parentes ainda não. Eu tenho muito, mas também enxergo a realidade de 90% dos brasileiros. Não posso me fingir de louca e achar que eu estou num conto de fadas. Eu sei de onde vim. Não tenho como me deslumbrar, não”, acrescentou.

Juliette prosseguiu: “O que eu queria muito, ele [dinheiro] já comprou: direitos básicos, dignidade humana. Sim, ele compra saúde, educação, moradia. Mas, da perspectiva da pessoa que tem dinheiro, ele não compra liberdade nem felicidade. Não sei explicar isso”.

Para entender a nova realidade e lidar com a culpa de ter muito dinheiro, enquanto membros da sua família passavam dificuldades, Juliette encerrou dizendo que tratou do assunto na terapia.

“Faço terapia uma vez por semana e sessões extras quando estou muito estressada. Minha terapeuta costuma dizer que, pelas circunstâncias da vida, criei uma rigidez muito forte. É como se eu, para sobreviver, me mantivesse dentro de um gesso metódico, preocupado, controlador. Preciso ser mais solta. Outra questão é a culpa pelo sucesso, por ter dinheiro. Preciso encontrar um equilíbrio para me manter onde estou, que é muito bom, mas não me machucar. E tratar o medo, ganhar mais coragem para cantar. Ainda fico nervosa”, encerrou.

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