Lorena Improta revela que sofreu preconceito por ser dançarina

A dançarina baiana e apresentadora do programa ‘Me Deixa Dançar’, Lorena Improta, abriu o coração sobre as dificuldades que enfrentou na sua carreira. A apresentadora relatou em uma entrevista ao site Quem que sofreu muito preconceito por ser dançarina, até da própria família.

“Existe preconceito. Passei por isso. Meu pai tinha esse preconceito de ter medo do que as pessoas iam pensar, eu era filha única, mas mesmo assim nunca me proibiu. Existe um rótulo para dançarina. Infelizmente já sofri com isso. Falam ‘ ela é dançarina’, mas como se fosse desmerecendo, como se a gente se envolvesse com qualquer pessoa…“, inciou.

E acrescentou: “Mas eu nunca parei para pensar desse lado. Eu sempre pensei: ‘cara, sei quem eu sou, da minha índole e meus amigos e família também sabem’. Não tem, porque eu temer isso. Sei do meu potencial na dança e venho crescendo Graças a Deus“.

Carreira

Lorena revelou que nunca teve o objetivo de ser dançarina, sempre estudou e tinha um plano B. Ela é formada em publicidade e chegou a estagiar na área. “Eu nunca falei ‘quero viver de dança’. Sempre quis, mas nunca botei como objetivo. Nunca parei de estudar. Sou formada em Publicidade. Enquanto estudava, fazia um estágio em uma agência de publicidade e comecei a levar a dança em paralelo como um hobby. Não larguei tudo para fazer isso“, contou.

“Meu pai tinha um pouco de preconceito. Ele falava: ‘Você vai viver de dança? Não tem como’. No fim, a dança foi tomando uma proporção maior do que eu esperava na minha vida, até que eu vi que dava para viver disso. Mas é complicado mesmo assim. Hoje em dia a gente tem mais espaço, mas há quatro anos, quando comecei mesmo a trabalhar com dança, financeiramente falando, era bem puxado. Tinha que acreditar muito mesmo“, concluiu a noiva de Léo Santana.

O início

Lorena teve que deixar os pais em Salvador para tentar a carreira de dançarina em São Paulo. A musa participou do concurso ‘Bailarina do Faustão‘ e saiu vencedora.
“Passei muito perrengue. As pessoas acham que sempre fui rica. Meus pais sempre trabalharam muito para me dar estudo. Quando fui para São Paulo, eles estavam passando por dificuldade financeira muito grande. Pensei: ‘vou ter que lutar’. Eu morei seis meses em um hotel. Era puxado, sofri bastante e tinha uma vida bem restrita“, relatou sobre o início da carreira e acrescentou: “Quando ganhei um carro no Faustão e dez mil reais, dei tudo para os meus pais. Eu ganhava uma ajudava mensal, que era muito pouco para ficar em São Paulo, mas depois fui morar com um amigão e comecei a me estabilizar fazendo parcerias e publicidade. Penei bastante e tive que ralar muito para ajudar em casa.”

Por fim, Lorena falou sobre a sua relação com o seu ex-chefe, Faustão: “Ele é incrível! Fausto e a mulher (Luciana Cardoso) são muito carinhosos. Já jantei na casa deles. Ele nunca foi bravo! Sempre foi muito parceiro com todas as bailarinas. Ele sabia o nome de cada uma e de onde elas tinham vindo. Quando tive que sair por conta da doença da minha mãe, que teve que fazer quatro cirurgias para retirada de grandes pedras nos rins, fui conversar com ele e ele disse que as portas estariam sempre abertas se eu precisasse voltar.”