“Não sou bandido”, desabafa Sérgio Reis após ameaças à democracia

O cantor Sérgio Reis se pronunciou sobre a repercussão das declarações feitas no último sábado (14), onde convocou uma greve nacional de caminhoneiros para protestar contra os 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, do Domingo Espetacular, o músico sertanejo comentou a ação de busca e apreensão da Polícia Federal, realizada em sua residência na manhã desta sexta (20).

“Não sou bandido”

“Eu errei. Quero pedir desculpas, até ao Supremo (Tribunal Federal. Eu sou uma pessoa que só pensa bem dos outros. E agora estão querendo acabar comigo como se eu fosse bandido. Eu não sou bandido. Falei bobagem. Pensei que não teria essa repercussão”, desabafou Sérgio Reis.

O cantor de 81 anos afirmou que estava preparado uma resposta do STF após a repercussão do vazamento do áudio. “[O áudio vazou] porque tem o amigo da onça, conhece? Hoje em dia, ninguém mais está sigiloso. Você fala qualquer coisa, já sai na internet, já sai para lá e vaza, vai para grupos e tudo mais”, disse. A entrevista irá ao ar na íntegra neste próximo domingo (22).

Entenda o caso

Na conversa vazada e que rendeu repercussão, Sérgio Reis dizia para um amigo: “Se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”. Além disso, o cantor falou sobre uma reunião que teve com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e militares do exercito e da Aeronáutica.

À colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Angela Bavini, esposa do famoso, alegou que “ele está muito triste e depressivo porque foi mal interpretado, quer apenas ajudar a população” e “está magoado demais” com o impacto negativo causado.

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