MULHERES APAIXONADAS

Mulheres Apaixonadas: Atriz recebeu atendimento psiquiátrico após cena forte na novela: “Surto psicótico”

Na trama, Giulia Gam interpretou Heloísa, uma mulher extremamente ciumenta

Publicado em 21/11/2023 11:31
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Mulheres Apaixonadas, novela exibida originalmente em 2003 e, atualmente sendo reprisada no Vale a Pena Ver de Novo, possui uma trama repleta de cenas fortes e personagens com transtornos e problemas psicológicos. O que muitos não sabem, no entanto, é que, para preservar a saúde mental dos atores, a TV Globo chegou a disponibilizar atendimento psiquiátrico para o elenco.

Foi o caso, por exemplo, de Giulia Gam, que na novela de Manoel Carlos, interpretava Heloísa, uma mulher extremamente ciumenta. De acordo com a atriz, a emissora lhe disponibilizou um psiquiatra após ela protagonizar uma cena forte, na qual sua personagem foi internada em uma clínica contra sua vontade.

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“Saí do estúdio, e o psiquiatra veio me ver correndo porque estava preocupado. Ele me perguntava se eu estava bem porque ele dizia que eu estava num surto psicótico na cena e se preocupou. Eu disse que estava bem. Mas eram cenas muito fortes”, explicou Giulia em entrevista ao Instagram ‘Noveleiros Real’.

Antes de viver a personagem Heloísa em Mulheres Apaixonadas, Giulia Gam disse que Manoel Carlos sugeriu que ela lesse o livro ‘Mulheres que Amam Demais’. “O Maneco [Manoel Carlos] me chamou para jantar e me deu o livro ‘Mulheres que Amam Demais’ e pediu para manter isso em segredo, ler e não contar para ninguém. Me adiantou que Heloísa seria uma mulher ciumentíssima, mas que eu fosse interpretando devagar e que na hora em que ela fosse mudar, ele me avisaria”, recordou a artista que também chegou a frequentar o grupo de apoio MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas).

“O Maneco nunca tinha ido [ao MADA] porque homens não podiam frequentar. Cheguei lá e as pessoas me olharam desconfiadas. Me perguntaram se eu tinha a mesma doença. Eu disse que tinha outras questões e falei que gostaria de ouvir os relatos para não fazer uma caricatura. Mas prestar um serviço e mostrar o grande sofrimento que é tudo isso”, explicou Giulia.

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