Rita Lee previu reações sobre sua morte em autobiografia: “carinho de quem me detesta”

A cantora deu detalhes de como seria as notícias sobre sua morte

Publicado em 09/05/2023 13:50
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Rita Lee escreveu uma autobiografia e detalhou tudo o que aconteceria quando morresse, em uma forma de previsão e desejo do que gostaria que não fizessem após a sua morte. A cantora faleceu nesta segunda-feira (08), em casa ao redor de sua família.

Em um trecho do livro, a rainha do rock afirmou que os telejornais já tinham homenagens prontas contando a sua carreira ao longo dos anos e que receberia carinho até de pessoas que não simpatizavam com ela.

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“Carinho de quem me detesta”

“Profecia. Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para alguma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha negra’, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair”, escreveu Rita Lee.

Rita Lee pediu nas páginas de seu livro para que nenhum político marcasse presença em seu velório, com grandes chances de levantar somente para expulsá-los de lá. Ao encerrar, afirmou que não era exemplo para ninguém, frase comum usada pós-morte e brincou dizendo que pelo menos era gente boa.

Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated”. Epitáfio: Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa”, diz outro trecho.

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