Sidney Magal recorda momentos de tensão após sofrer AVC: “Assustador”

O cantor Sidney Magal, de 73 anos, recordou os momentos de tensão que vivenciou nas últimas semanas, após sofrer um AVC. No último dia 25 de maio, enquanto fazia um show em São José dos Campos (SP), sua pressão arterial chegou a 20 por 16 e ele precisou receber atendimento médico.

Após isso, o artista foi hospitalizado no Hospital Vivalle, em São José dos Campos (SP), e, em seguida, transferido para o Hcor, em São Paulo, onde recebeu o diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral. Ao todo, Sidney ficou internado por dez dias.

“Assustador”

Em conversa com a jornalista Carla Neves, da revista Quem, o famoso relembrou os momentos de tensão que vivenciou: “Foi um negócio meio assustador. Na hora senti uma tonteira, como se eu tivesse bebido e minhas pernas não obedecessem o meu comando. Tanto é que procurei um lugar para sentar para evitar cair”, disse ele.

“Imediatamente tinha uma ambulância com uma médica que já estava lá por causa do evento. Tinham 6.500 pessoas, era um evento grande. Eu só não esperava que eu seria o primeiro a ser atendido. Que bom que eles estavam lá, porque foi muito rápido. Eles me levaram para trás, aferiram a pressão, viram que estava muito alta e me impediram de voltar, porque eu ainda estava querendo voltar para o palco para dar uma satisfação para o público”, explicou Magal.

Mesmo não podendo retornar ao palco, o cantor continuou interagindo com o público enquanto recebia o atendimento médico. “Eles disseram: ‘não, não dá para voltar para o palco, a gente ainda não sabe o que você tem na real’. Aí ainda fiquei brincando com o público lá de trás, dizendo: ‘meu sangue ferve por vocês, vamos cantar’. Cantava a primeira letra, eles cantavam a segunda, e foram levando até o final do show, enquanto eu estava sendo levado para o hospital de São José dos Campos para fazer todos os exames”, revelou.

Sidney Magal recebeu alta no dia 6 de junho, no entanto, continua em repouso: “Depois do susto, graças a Deus, estou bem. Minha estadia em São Paulo por mais tempo tem muito sentido porque o que os médicos precisavam de mim era que eu descansasse, não fizesse esforço e não andasse de avião para baixo e para cima, já que o meu sangramento no cérebro, o pequeno AVC que eu tive, foi resultado de um pico de pressão”, contou.