Slipmami, do hit ‘Oompa Loompa’, rebate haters e sonha em parceria com Tasha e Tracie

‘Trem-balinha da VU, p*** vai tomar no **!’ Você com certeza já deve ter ouvido esse famoso bordão em algum lugar. Splimami, inclusive, é quem traz a voz por trás do hit ‘Oompa Lompa’, que fez grande sucesso nas plataformas de streaming em 2022.

No último dia 25 de janeiro, a rapper de 22 anos estreou seu primeiro disco, Malvatrem. Ela, que é uma artista do selo carioca Heavy Baile Sounds, traz rap e trap com influência direta do rock e do punk através das suas canções e da liberdade em suas composições.

No YouTube, Slipmami possui mais de 7 milhões de visualizações, enquanto no Spotify, a marca de execuções já passou de 15 milhões. Em repleta ascensão, a cantora traz versos explícitos através das suas obras, e numa entrevista exclusiva ao Observatório dos Famosos, ela afirma que “ama chocar as pessoas”.

Sobre as críticas e ataques dos haters de plantão, Slipmami não esconde a sinceridade e garante: “Se nem Jesus agradou todo mundo, como é que eu, Slipmami, de Duque de Caxias, vou agradar?!”, diz. Sem chance de parar após o lançamento do seu primeiro álbum, a artista ainda afirma que traz as gêmeas Tasha e Tracie como sua parceria dos sonhos para a carreira.

Abaixo, confira a entrevista na íntegra com Slipmami:

Quais são suas principais referências artísticas?

“Minhas principais referências artísticas são majoritariamente de Southern Rap (como Pimp C, Three 6 Mafia, Geto Boys, Megan Thee Stallion, Webbie), que se encontram um pouco com minhas influências do Gangsta Rap (como The Notorious B.I.G, Lil Durk, Chief Keef) e vão para toda uma nova cena quando chegam no Nu Metal (Deftones, Korn); além de bandas que cresci ouvindo, como Slipknot, Pierce The Veil, Never Shout Never, Linkin Park, etc. A lista é grande!”

Como surgiu a vontade de transformar sua percepção sobre a liberdade sexual em canções?

“Nunca foi algo pensado ou premeditado, apenas tive a vontade de começar a falar sobre esse assunto e segui.”

Através das suas letras, você costuma exalar uma personalidade empoderada e autoconfiança. Acredita que esse fato desperta um certo incômodo?

“Se nem Jesus agradou todo mundo, como é que eu, Slipmami, de Duque de Caxias, vou agradar?!“

Slipmami

Você fala de forma explícita sobre pautas que costumam ser censurados pela grande mídia, como o sexo. Enxerga como uma resposta direta às canções que costumam objetificar a mulher e exaltar o prazer masculino?

“Comecei fazendo shit rap, em 2018, e já colocava várias “atrocidades” nos meus sons e gostava de ver as reações das pessoas quando escutavam e isso segue até hoje.  Eu amo chocar as pessoas e com a minha música não seria diferente.“

Como você mesmo diz o título de um dos seus hits, ‘a vida não é um morango’. Pegando esse gancho, como faz para lidar com as críticas e ataques dos haters de plantão?

“Eu escolhi ser feliz e mostrar nas redes o que eu sou, porque se levasse tudo pro lado pessoal estaria meio na “merda”. No final, se as pessoas têm coisas negativas pra falar, isso diz mais sobre elas do que sobre mim.”

Com seu primeiro álbum recém-lançado, possui mais planos para a carreira ao longo deste ano?

“Planos sempre temos! Eu tenho muita música, mas quero colocar o meu trabalho na rua da melhor forma possível. Umas das minhas prioridades é investir em clipe, porque quero entregar para o meu público peças visuais maneiras e que me representem. Tenho muita coisa pra mostrar e 2023 vai trazer muitas novidades, podem esperar o melhor de mim nos próximos meses.”

Qual – ou quais – seria sua parceria dos sonhos?

“Nem preciso pensar muito, Tasha e Tracie! Uma parceria com as gêmeas ia ficar muito quente. É uma conquista que quero muito pra esse ano.”

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