“Vim para cá com R$50,00 no bolso”, Wilkson Araújo revela trajetória no mundo do empreendedorismo e cita principal sonho profissional

Publicado em 29/05/2020 14:47
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Acostumado a lidar com diversidades desde cedo, quando perdeu seu pai aos 15 anos de idade, em Minas Gerais, Wilkson Araújo descobriu antes mesmo da maioridade o peso de ser responsável por uma família, que era composta por dois irmãos, Bruno e Thiago, e sua mãe. Buscando vencer na vida, com o intuito de ajudar não só seus familiares, mas também, as pessoas que necessitam, ele se resolveu protagonizar uma mudança drástica na sua vida, aos 18 anos de idade.

Sem pensar duas vezes nas causas e consequências que poderiam estar por vir, e muito menos no tanto de desafios que ele enfrentaria dali em diante nestes próximos 20 anos, o empresário entrou com a cara e coragem começou sua trajetória no mercado de trabalho em bingos, que foram permitidos até meados de 2007, devido à Leis próprias do Estado.

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“Com 18 anos eu vim parar em São Luís do Maranhão, com a cara e a coragem. Desde então estou aqui! Vim para cá com R$50,00 no bolso e de carona. Comecei trabalhando com bingo e fiquei neste ramo até meados de 2007, enquanto foi permitido legalmente”, contou ele.

Com a proibição das casas, Wilkson precisou encontrar meios que fizessem com que ele pudesse ser visto sempre como um diferencial, justamente por estar inserido em um mercado muito acirrado, com diversas opções, que vagavam desde as grandes empresas, até microempreendedores.

Sempre muito comunicativo e com facilidade de interação, tendo como prova um trabalho que fez em Minas Gerais, na lanchonete de um tio, que passou a vender quatro vezes mais depois que resolveu ajudar o familiar, ele passou pelas mais diferentes experiências, o que lhe deu bagagem o suficiente para se aventurar ainda mais no mercado de trabalho.

Esbanjando coragem, Wilkson Araújo abriu uma empresa de produtos de informática, depois dela investiu na área automobilística, com a venda de veículos, porém, algo o mostrava que poderia ir além, ou em outras palavras, inovar.

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“Depois abri uma lanchonete, meus amigos da época ainda me olhavam com pena, achavam que não era digno, mas, nunca tive vergonha. Todo trabalho é digno. Essa lanchonete, eu criei do cardápio e fui o arquiteto e tudo. Se tornou uma rede de cinco lojas, cheguei até a franquear e atualmente meu irmão administra”, revelou.

Depois de encontrar prestígio na indústria alimentícia, Wilkson apostou em seu maior sucesso, que foi no ramo da panificação. Ao abrir a Padaria São Luís, ele resolveu inovar. Trazer seu espírito empreendedor para oferecer aos moradores da cidade de São Luís, no Maranhão algo diferente do que estavam acostumados.

“Quando criei a padaria São Luís, resolvi pensar fora da caixa. Criei um estabelecimento cujo o slogan é: ‘Temos até pão’. A ideia veio pelo fato de que as grandes padarias vendem desde sushi, até hambúrguer gourmet. Então eu fui inovação neste modelo de padaria, saindo do tradicional, o que me destacou bastante”, relembrou.

Mas, por incrível que pareça, não são só as mil maravilhas lidar com este tipo de negócio. Para ele, as dificuldades podem ser classificadas como ‘matar um leão por dia’. “Empreendedorismo é ter um desafio todos os dias, acordamos cedo tendo que matar um leão. Em uma briga de foice com as multinacionais, as empresas de alimentos, as de entretenimento”, ressaltou.

Atualmente, com 38 anos, pai de três crianças, Maria Alice, Wilson Neto e Íris, todos frutos de seu relacionamento com sua esposa, Angelina, ele está responsável não só pela padaria, mas também proprietário de uma empresa de Vending Machine, máquinas automáticas de lanches, cafés, acessórios de celular e entretenimento, ele afirmou que desde que deixou sua família em Minas Gerais, possui um sonho que pretende realizar. E, por incrível que pareça, não está relacionado diretamente à ele.

“Meu grande sonho é empregar mil pessoas. Ter uma empresa de grande porte, ou várias empresas que totalizam mil pessoas. Eu acho que isso é muito bacana, gosto muito de dar empregos, trabalhar com o público, de entender meus funcionários”, pontuou Wilkson Araújo.

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