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Produtos químicos podem trazer problemas para quem deseja cabelos alisados; revela cientista Dra. Jackeline Alecrim

Uma questão estética que chama a atenção: Cada vez mais as pessoas desejam alisar os cabelos. Mas é preciso tomar cuidado, pois os produtos usados podem causar sérios danos, alerta cientista Dra. Jackeline Alecrim.

Publicado em 30/07/2021 19:03
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O cabelo garante papel importante sob a autoestima humana. Dentre as características físicas, é a que menos precisa de grandes esforços para ser modificada. Sua estrutura pode ser redefinida a fim de criar visuais diferentes com coloração, cortes, shampoos, cremes e alisamentos. Além disso, apesar de não oferecer funções vitais, os cabelos possuem uma importância significativa, o que pode ser garantido de acordo com a enorme procura de tratamentos capilares no mundo. E aí que está o problema…

Em artigo publicado pelo Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), a especialista em cosmetologia avançada e farmacologia Dra. Jackeline Alecrim e Kênia Bicalho Vital lembraram que “os alisamentos acabam modificando a estrutura do fio, e isso causa danificações na cutícula ou em toda sua fibra atingindo o córtex levando a uma mudança de suas propriedades químicas e físicas”, detalha a cientista. No estudo, Dra. Jackeline discute os danos capilares decorrentes da utilização de processos químicos de alisamento apontando as estruturas capilares de maneira geral.

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Dra. Jackeline Alecrim (Foto: Divulgação / MF Press Global)

Para isso, ela revelou quais os tipos de substâncias químicas utilizada nos processos de alisamento e os principais danos que os produtos alisantes podem causar aos cabelos. “Devido à miscigenação, o Brasil exibe grande variedade em tipos de cabelo. Assim, a procura e utilização de produtos alisantes para mudança de sua forma é cada vez maior. É de utilização permitida no país entre outros, alisantes que tem como base hidróxidos e Tioglicolato de amônia. O formol acaba sendo empregado de maneira clandestina, uma vez que, não é permitido seu emprego por expor a quem o utiliza a riscos graves à saúde e ser extremamente tóxico”.

Do ponto de vista químico, Dra. Jackeline lembra que o processo de alisamento nada mais é do que a quebra temporária ou permanente das ligações químicas de queratina.  “Os tipos de ligações podem ser classificados em: fortes ‘pontes dissulfeto’ e ligações fracas ‘pontes de hidrogênio’. Essas últimas são quebradas facilmente no ato de molhar os cabelos. Alisamentos temporários utilizam-se de técnicas físico-químicas, para moldar a estrutura do fio feito com a utilização de secador e chapinha. O processo de alisamento definitivo rompe as pontes de dissulfeto da queratina dando a forma lisa aos cabelos”, acrescenta a cientista.

Diante deste cenário, Dra. Jackeline recomenda que “o profissional aplicador deve avaliar o tipo de cabelo e após fazer a seleção do produto ideal para cada tipo, e por se tratar de um processo agressivo, devem ser feitos tratamentos de manutenção para fortalecimento dos mesmos. Assim, observa-se a importância do farmacêutico como profissional de saúde avaliando, alertando, criando e informando quanto às fórmulas a serem empregadas, bem como os cuidados pré e pós-procedimento e explanação sobre o prognóstico de riscos e benefícios de maneira simples e de fácil entendimento”, completa.

Dra. Jackeline Alecrim (Foto: Divulgação / MF Press Global)

Conteúdo produzido e enviado por MF Assessoria

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