Blogueiro vive com ‘síndrome do lobisomem’ e ostenta rosto peludo

Lalit Patidar, de 19 anos ‘ostenta’ os pelos abundantes nas redes sociais e se auto intitula como homem lobisomem

Publicado em 24/04/2024 16:56
Por Em Off
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Com pelos por todo o corpo, um jovem indiano vive com a “Síndrome do Lobisomem” desde que foi diagnosticado com hipertricose aos seis anos. Lalit Patidar, de 19 anos, da vila de Nandleta, no estado de Madhya Pradesh, na Índia, foi diagnosticado pela primeira vez com esse distúrbio raro depois que notou uma enorme quantidade de cabelo crescendo por todo o corpo, ao contrário de seus amigos.

Não havia histórico de tais condições de crescimento de pelo exarcebado em sua família. Seus pais o levaram ao médico que revelou sua condição médica incomum, também conhecida como hipertricose, como citado anteriormente. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 50 pessoas no mundo foram afetadas por isso.

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O jovem que hoje ‘ostenta’ os pelos abundantes nas redes sociais diz que lidar com as brincadeiras sobre sua condição nunca foi fácil, pelo contrário. Em entrevistas, Patidar conta que algumas crianças na escola tinham medo dele, pensando que ele iria mordê-las como um animal, enquanto outras zombavam dele chamando-o de “homem macaco”.

Mas se engana quem pensa que sua condição é um problema para ele. O rapaz que pertence a uma família de agricultores de classe média, não se incomoda com sua rara condição. Em vez disso, ele se vê como único em um milhão.

“Aprendi muitas coisas durante minha jornada, o mais importante, aprendi que sou um em um milhão, nunca devo desistir e viver a vida ao máximo. Sempre quero seguir em frente e ser feliz. Sou diferentes, mas na maioria das vezes nossas diferenças são nossas maiores forças e tenho orgulho de ser eu”, disse Patidar à mídia indiana.

O que é hipertricose?

A pessoa que sofre de hipertricose apresenta um crescimento excessivo de pelos em todo o seu corpo, e conforme a doença se desenvolve, apenas seus pés e mãos, em sua parte interna, ficam sem apresentar pelos. O acometido pode nascer com a condição, sendo que os pelos temporários que os bebês possuem, bem finos e conhecidos como “lanugos” não desaparecem. No entanto, a doença rara também pode surgir apenas na vida adulta.

Quais as causas da hipertricose?

Não se sabe, exatamente, o que causa a hipertricose, mas acredita-se que a condição possa ser desencadeada por uma mutação genética. Por isso, é comum que uma ou mais pessoas da mesma família apresentem a síndrome. Em alguns casos, o distúrbio pode ser adquirido e pode se apresentar em decorrência do uso prolongado de determinados tipos de medicamentos e também por conta do câncer.

Quais os sintomas da hipertricose?

No paciente com hipertricose, pelos surgem em seu corpo em grande quantidade e em diferentes espessuras. Eles podem surgir em pontos onde não existam pelos, como o centro do rosto e as bochechas e podem ser de um mesmo tipo de pelo ou não.

Geralmente, o único ponto do corpo do paciente que não possui pelos são as palmas das mãos e dos pés. Os pacientes com a condição também apresentam, de modo geral, problemas na boca, como doenças da gengiva ou até mesmo a ausência de alguns dentes.

Como é o tratamento da hipertricose?

A hipertricose não tem cura e, para evitar o excesso de pelos, alguns pacientes realizam procedimentos de remoção de pelos com frequência, como tratamentos a laser ou remoção com cera.

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