“Eu vivia o lema: ‘Viva rápido e morra jovem’”, admite João Gordo

Lançando sua autobiografia “Viva La Vida Tosca”, o apresentador e músico João Gordo esteve no programa Morning Show, da rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (21) e falou sobre sua nova fase, carreira, drogas e a confusão com o ator Dado Dolabella.

Com texto de André Barcinski, a obra chega às livrarias no dia 23 de novembro e narra importantes episódios da vida do líder da banda Ratos de Porão, como por exemplo um mal entendido em que sua família achou que ele estivesse morto.

Logo no início da entrevista, João admitiu ser um homem de sorte por estar vivo e ter se livrado de problemas sérios durante sua trajetória. No passado, ele chegou a pesar 200 kg, usar drogas em excesso e ter uma overdose, após passar 45 dias na UTI de um hospital.

“Naquela época, droga era a coisa mais normal do mundo para mim. Vivia o lema ‘viva rápido e morra jovem’, não tinha nada a perder”. O apresentador também relembrou o momento em que chegou a usar drogas com Kurt Cobain e que se surpreendeu com a quantidade de heroína que o músico consumia.

Durante a entrevista, João Gordo revelou que foi flagrado fumando maconha em casa por sua filha, na época com 10 de idade, e que já levou os filhos à Cracolândia. “Em casa sou careta. Desde pequeno já levei eles na Cracolândia”.

João Gordo assumiu que fuma maconha há 40 anos, já tentou parar, mas que não consegue interromper o vício.

O livro “Viva La Vida Tosca” será lançado na livraria Cultura, no Conjunto Nacional, em São Paulo, do dia 23 de novembro.