Após 11 anos, empresa de Gugu pode ser condenada em processo por morte de irmãs

Publicado em 09/05/2018 19:27
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A Promoart, empresa da qual o apresentador Gugu Liberato é um dos proprietários, poderá ser condenada em um processo movido pela morte de duas irmãs, ocorrida em agosto de 2007. Onze anos depois do ocorrido, a Promoart irá responder em julgamento realizado no dia 29 de maio de 2018, no Rio de Janeiro. Vale ressaltar que Gugu Liberato não é réu no processo. 

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Keilua Ferreira Baisotti, de 6 anos, e Kawai Ferreira Baisotti, de 12, morreram vítimas de asfixia após inalação de gás durante o banho, em um apartamento que pertencia a empresa do comunicador, a Promoart.

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A mãe das crianças, Conceição Gonçalves Ferreira, processou o Condomínio Barra Beach, o engenheiro Ronald Stourdze D’angelo Visconti e a Sfera Engenharia, pela fatalidade. “Espero pelo fechamento de um ciclo. Há 11 anos, aguardo por Justiça. O caso das minhas filhas não pode ser encarado como mais uma estatística. Existem responsáveis pela morte delas, e eles têm que responder por isso”, desabafou a matriarca ao jornal Extra.

Em nota, ao Observatório dos Famosos, a assessoria de Gugu afirma que a Promoart não era proprietária da unidade onde aconteceu a morte das meninas, mas sim de um outro apartamento, na cobertura do mesmo condomínio e que a empresa se desfez do imóvel antes do acidente. “Para realizar a reforma do imóvel, a PROMOART contratou os serviços da empresa SFERA ENGENHARIA, a qual se responsabilizou pela integral execução das obras. Por consequência a SFERA ENGENHARIA e seu engenheiro responsável respondem a processo movido pela PROMOART”, afirmou em comunicado.

Segue a íntegra:

“Em relação ao processo judicial referente ao acidente ocorrido em agosto de 2007 que resultou na morte de duas crianças no Condomínio Barra Beach, Rio de Janeiro, após consulta aos seus advogados Dr. Carlos Regina e Dr. Eduardo Tavares Paes, a PROMOART informa que o processo segue os trâmites do Judiciário e que a empresa sempre esteve totalmente a disposição da Justiça para apurar e esclarecer as reais responsabilidades”.

“Para realizar a reforma do imóvel, a PROMOART contratou os serviços da empresa SFERA ENGENHARIA, a qual se responsabilizou pela integral execução das obras”

“Por consequência, a SFERA ENGENHARIA e seu engenheiro responsável respondem a processo movido pela PROMOART”

“Até a presente data, nenhuma perícia realizada foi conclusiva quanto a real causa do acidente. O que se tem como certo é que o banheiro onde ocorreu o vazamento de gás não estava de acordo com as regras técnicas, gerando deficiência que pode ter contribuído para o evento infeliz. Aliás, o Condomínio Barra Beach tem um histórico de acidentes semelhantes, relacionados ao mesmo problema de escapamento de gás, todos anteriores às obras de reforma realizadas na cobertura”.

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