Exclusivo: Solange Couto relembra personagem de ‘O Clone’: “Dona Jura era muito triste”

Solange Couto, atriz, mais uma vez aprecia a reprise da novela O Clone, de Glória Perez, no Vale a Pena Ver de Novo. Em entrevista exclusiva ao Observatório dos Famosos, a artista diz algo curioso: sua personagem icônica na trama, Dona Jura, não tinha nada de engraçada.

Observatório dos Famosos: Mais uma vez a novela O Clone tem sido reprisada pela Globo. Qual é o motivo de tanta identificação do público com a trama?

Solange: “A identificação do público não é com a trama, porque clonagem humana não é coisa de identificação pública. Na verdade, a identificação do público é com o núcleo de São Cristóvão, porque as pessoas se veem como seus iguais. O motivo que eu encontro é esse.”

“Dona Jura era muito triste”

Observatório dos Famosos: Dona Jura era engraçada, mas uma leoa para defender o filho. Como foi esse passeio da comédia e do drama?

Solange: “Não diria que a Dona Jura seja engraçada não. Na verdade, ela é muito franca, muito direta e ela é muito triste, porque ela sabe que é traída, não tem fidelidade no relacionamento dela, ela sabe os problemas que o filho tem, que não é natural dela, é adotado. Eu me empresto por inteiro a um personagem. Esse passeio eu nem percebo às vezes de tão normal que é pra mim.”

Observatório dos Famosos: De manhã cedo, você faz as suas orações em perfil na rede social através de lives. Já sofreu alguma intolerância religiosa por causa disso?

Solange: Nunca passei nenhum tipo de intolerância.

Observatório dos Famosos: Inúmeros artistas foram dispensados pela Globo ou simplesmente não quiseram continuar na emissora. O atual cenário do mercado é favorável para essa liberdade de escolher trabalhos?

Solange: “Sim, eu acredito que o atual cenário de mercado é favorável a liberdade da escolha de trabalho e da emissora escolher com quem ela pode e quer ficar.”

Observatório dos Famosos: Algum palpite quando o mundo finalmente vai se livrar dessa pandemia ou estamos rumo a década perdida?

Solange: “Não tenho o menor palpite de quando o covid vai passar. Enquanto nós não tivermos um comportamento real de obediência a ciência e respeito ao próximo, vai ser muito difícil nos vermos o final disso.”

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