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Mariana Goldfarb foi assediada em shopping de luxo: “ando com medo”

A modelo foi assediada por um vendedor enquanto experimentava roupas no trocador

Publicado em 26/01/2023 13:56
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Mariana Goldfarb passou por uma situação lamentável na época em que trabalhava como modelo. A esposa de Cauã Reymond foi assediada em um shopping de luxo enquanto experimentava roupas no provador.

Em entrevista à Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Mariana comentou o episódio que gostaria de esquecer. Um vendedor tocou as suas partes íntimas e com medo, deixou o local e nunca mais voltou na loja que aconteceu o assédio. A esposa de Cauã não denunciou o assédio.

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“Ando com medo”

“Eu só estava dentro do provador experimentando a roupa que ia comprar. Só falando quantas vezes forem necessárias a gente consegue se livrar dessas culpas”, começou.

Mariana seguiu e disse que não foi a primeira vez que sofreu assédio sexual. No ambiente de trabalho, a modelo ressaltou que, infelizmente, acontece com frequência.

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“Já rolaram várias vezes. A última vez que rolou muito forte tem cinco anos, que foi nessa loja. Aconteceu no meio do horário comercial. Nunca mais voltei ao shopping nem me lembro do rosto da pessoa. Se eu voltasse a essa loja, não conseguiria identificar o rosto dele. Foi apagado da minha memória. Antes já tinha acontecido em local de trabalho inúmeras vezes. Modelo tem muito pouco valor, é uma profissão pouco respeitada. E na época eu trabalhava muito como modelo. As mulheres de maneira geral são desrespeitadas”, lamentou.

Por medo, Mariana não fez a denúncia contra o vendedor do shopping: “Depois desta vez do shopping, eu andei tão escaldada… Eu sei lá, ando com medo, não deixo muito se aproximarem. Não denunciei esse cara nem do trabalho. Poderia ter. Às vezes me sinto muito irresponsável, porque o que esse cara fez comigo… Eu não fui a primeira. Eu procuro ferramentas que me botem para agir, que me botem para denunciar um cara desse. A gente tem medo de denunciar um cara que abusou da gente. Eu ainda estou entendendo o porquê. Que medo é esse?”.

“Para quem sofreu abuso, isso não vai embora. Você convive com aquilo, com medo, com culpa. E se eu tivesse agido de outra forma? E se tivesse denunciado, ido à polícia? E se eu tivesse feito alguma coisa? Por que eu não fiz nada? Será que estava com uma roupa inadequada? Esse pensamento machista, né? Será que fiz alguma coisa que deu a entender que o cara podia fazer isso?”, refletiu.

Para encerrar, Mariana disse que não dá para fazer a denúncia agora, pois não se lembra o nome e da aparência do homem. “Esse homem da loja não tenho como, porque não sei o nome dele, não me lembro nada, não sei nada. Fiquei completamente paralisada. Mas do trabalho eu posso denunciar ainda. É uma coisa que venho trabalhando, juntamente com minha analista, para conseguir fazer isso de uma maneira correta e consciente, mas para fazer. Queria poder te falar assim: ‘É esta pessoa aqui, nome, sobrenome, CPF e tal’. Mas não consigo fazer isso ainda”, finalizou.

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